Paraná

100 DIAS DE RESISTÊNCIA

Eduardo Suplicy comparece em ato da Vigília Lula Livre

Durante mística, militantes jogaram no lixo palavras como “fascismo”, “parcialidade da justiça” e “desemprego”

Curitiba (PR) |
O ex-senador Eduardo Suplicy narrou episódios de mais de quarenta anos de contato com Lula
O ex-senador Eduardo Suplicy narrou episódios de mais de quarenta anos de contato com Lula - Joka Madruga

Neste domingo (15), a Vigília Lula Livre completa 100 dias de resistência e de denúncia contra a prisão considerada política do ex-presidente Lula. Para marcar este momento, foi realizado um ato em prol da democracia e pelo direito de Lula de ser candidato.

Por volta das 16h, o bloco afro “Pretinhosidade” saiu em marcha do acampamento Marisa Letícia, distante cerca de 2 km da vigília, até a chamada Praça Olga Benário, onde se deu a concentração para o ato e as falas de vários dirigentes de movimentos sociais, sindicais e lideranças políticas que reforçaram a importância da liberdade e da candidatura do ex-presidente.

Estiveram presentes no ato representantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), lideranças locais do Partido dos Trabalhadores, caso do deputado estadual Tadeu Veneri e da vereadora Professora Josete, reforçando  que Lula é o símbolo de um projeto que precisa ser retomado no Brasil.

Falta de provas 

Além disso, compareceram também a deputada federal e ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne de Oliveira Lins, representando toda a bancada do PT no Congresso. O vereador da cidade de São Paulo e ex-senador, Eduardo Suplicy, também marcou presença no ato, animou a militância, narrou episódios dos mais de quarenta anos em que convive com o ex-presidente - e ressaltou: “Moro não produziu até hoje uma prova contundente contra Lula”.

Ao final das falas, o ato se encerrou com uma cerimônia inter-religiosa, com integrantes da Pastoral Afro e militantes que, durante mística, jogaram no lixo palavras como “fascismo”, “parcialidade da justiça” e “desemprego”.

Edição: Pedro Carrano