Paraná

Eleições 2018

No Paraná, partidos e movimentos sociais se unem em grande frente pela democracia

Campanha fará um grande ato contra o fascismo no próximo sábado, 20

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Entre as principais definições, a construção da Virada, que terá seu pontapé inicial no sábado (20), quando o país inteiro se mobilizará.
Entre as principais definições, a construção da Virada, que terá seu pontapé inicial no sábado (20), quando o país inteiro se mobilizará. - Ana Carolina Caldas

Na última segunda-feira (15), formou-se a Frente Suprapartidária pela Democracia no Paraná, com a participação de partidos, sindicatos e movimentos sociais que se unem para eleger Haddad Presidente e Manuela Vice. Entre os partidos que se somam ao PT, estão MDB, PCdoB, PSOL, PCB, PCO, PARA OS, PSB. Também integram a Frente Suprapartidária as centrais sindicais CUT, CTB, Força Sindical, Conlutas, e movimentos das Mulheres, LGBTI, Negros e Negras, Juventudes, MST e MTST.

Com a presença do Senador Roberto Requião e a senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, um segundo encontro aconteceu na sede do MDB Pr, nesta quinta-feira (18), para definir estratégias de ação para os próximos dias de campanha. Requião relembrou toda a trajetória do Golpe que tirou Dilma Rousseff da presidência até culminar a ascensão de Jair Bolsonaro. Para ele, “os entreguistas vão tomando conta do Brasil num caminho que vai sendo imposto pela mídia e pela pressão do mercado”.

Requião lembra que Bolsonaro já chegou a afirmar que “pode matar 30 mil brasileiros e inclusive FHC. E trata-se de uma pessoa que não conseguirá governar, não tem respeito nem pelos próprios pares”.  Por fim, o senador defendeu que haja união dos partidos juntando esforços para derrotar o candidato do fascismo. “Nosso grito de guerra é 'ele não'”, disse Requião.

“Bolsonaro é uma fraude”, diz Gleisi

Ao fazer uso da palavra a presidente do PT, Gleisi Hoffman, enfatizou a gravidade da denúncia trazida pela Folha de São Paulo que noticiou um esquema de caixa 2 da campanha de Bolsonaro para financiar o envio em massa de fake News. Mais de 150 empresários deram mais de 12 milhões para esta prática que é ilegal.  “A campanha do primeiro turno não se deu na normalidade, estamos sob golpe. E então quando vem a comprovação do que já estávamos denunciando, dessa onda bolsonarista formada mediante mentiras das fake News, entendemos que a democracia está em risco”.

Para Gleisi, a união de todos no segundo turno é a formação de uma frente da resistência. “Sem democracia não temos os direitos da população assegurados, não temos como lutar por estes direitos. O que vimos foi um jogo sujo feito no submundo da internet, no porão, uma campanha fraudulenta. Bolsonaro é uma fraude”, conclui a senadora.

Campanha na rua

Representando os movimentos sociais, Roberto Baggio, coordenador do MST PR, conclamou a todos presentes para aderirem as agendas de mobilização. “É o momento da virada. Vamos fazer o que sabemos que é o diálogo olho no olho com a população. Casa a casa para desfazer as mentiras junto à população mais pobre que vem sendo iludida por essa estratégia de espalhar mentiras via WhatsApp”, disse Baggio. Fizeram uso da palavra também representantes das centrais sindicais CUT, CTB e Força Sindical.

Entre as principais definições, a construção da Virada, que terá seu pontapé inicial no sábado (20), quando o país inteiro se mobilizará com atos pela democracia e contra Bolsonaro. “Não tem nada decidido e as forças democráticas irão vencer”, disse Roberto Baggio.

 

 

Edição: Laís Melo