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Apenas na Libertadores, Palmeiras terá tempo para treinar e mostrar futebol esperado

O alviverde tem sido muito cobrado, apesar de ser o atual campeão brasileiro

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Palmeiras conta com jogadores de nome como Dudu, Ricardo Goulart, Fernando Prass, Lucas Lima e Gustavo Scarpa
Palmeiras conta com jogadores de nome como Dudu, Ricardo Goulart, Fernando Prass, Lucas Lima e Gustavo Scarpa - Agência Brasil
O alviverde tem sido muito cobrado, apesar de ser o atual campeão brasileiro

Disputando apenas a Libertadores nas próximas semanas, o Palmeiras terá tempo para treinar e mostrar evolução no futebol.

Apesar de ser o atual campeão brasileiro, o alviverde tem sido muito cobrado desde o início de 2019 por mais qualidade no jogo apresentado dentro de campo. Isso porque o clube possui um dos elencos mais caros do país.

O time -- considerado um dos melhores do Brasil -- está recheado de opções, contando com jogadores de nome como Dudu, Ricardo Goulart, Fernando Prass, Lucas Lima, Gustavo Scarpa e Felipe Melo.

O valor investido pela patrocinadora do Palmeiras é alto para os padrões brasileiros e envolve também a contratação de jogadores. Parceria que ajuda a elevar ainda mais o grau de cobrança da torcida e da imprensa.

O próprio Palmeiras já fez esse tipo acordo no início da década de 90, o Corinthians, em 2005, e o Fluminense nos anos 2010.

Em todos estes casos, incluindo o Palmeiras atual, as parcerias renderam títulos aos clubes. Por outro lado, quando as empresas deixam de participar, o histórico mostra grandes problemas. Palmeiras e Corinthians chegaram a cair para a segunda divisão pouco tempo depois que as parcerias se encerraram.

O Fluminense, até hoje -- cinco ou seis anos depois do termino do acordo --, ainda passa dificuldades para montar times competitivos.

Provavelmente, a atual patrocinadora do Palmeiras deixará o clube algum dia. A expectativa é que o time esteja aproveitando o bom momento para estruturar as finanças, investir nas categorias de base e traçar um plano de continuidade com as próprias forças, se tornando, quem sabe, uma exceção nessa história entre empresas e clubes brasileiros.

Edição: Aline Carrijo