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O que o Fluminense quer com Oswaldo de Oliveira?

Fluminense quer alguém experiente ou apenas "tapar o buraco" até o fim do ano?

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Oswaldo de Oliveira será apresentado oficialmente na próxima segunda-feira (26)
Oswaldo de Oliveira será apresentado oficialmente na próxima segunda-feira (26) - Fotos Públicas / Bruno Cantini / Atlético-MG
Fluminense quer alguém experiente ou apenas "tapar o buraco" até o fim do ano?

Essa história já estava contada mesmo antes da bola rolar no final de semana. Um dia depois de demitir Fernando Diniz, a diretoria do Fluminense acertou o retorno de Oswaldo de Oliveira para comandar a equipe nesse restante de temporada. A diretoria opta por um nome experiente para tentar tirar o Tricolor das Laranjeiras da zona do rebaixamento do Brasileirão.

Demitir e contratar técnicos até ver se algum deles “dá certo” é uma prática comum no nosso futebol. Por mais que as exceções tenham sido bem sucedidas, a receita é sempre a mesma: é mais fácil você mandar apenas um embora do que onze ou mais. Mesmo assim, isso não responde uma pergunta simples.

O que é que o Fluminense quer com Oswaldo de Oliveira? É um trabalho a longo prazo? É o toque de experiência do treinador nesses últimos meses de 2019? Ou apenas alguém para “tapar o buraco” até que as coisas se resolvam dentro e fora de campo?

Pergunto isso porque a chegada de Oswaldo de Oliveira traz consigo um discurso completamente diferente. Se a diretoria (que não está mais lá) apostava num perfil mais jovem e com ideias mais “à frente”, a aposta da nova diretoria é por um nome mais “cascudo” e mais “rodado”. A lógica parece meio complicada de se entender, mas é mais simples do que você pensa.

O bom técnico é o que está ganhando. O ruim é aquele que perde.

É verdade que o Fluminense tem todo o direito de demitir Fernando Diniz por conta da campanha ruim no Brasileirão. No entanto, sempre que você demite um treinador de qualquer time, você admite que o seu projeto inicial não deu certo. Assim sendo, o futebol brasileiro é um eterno ciclo de demissões e contratações de treinadores.

Fernando Diniz já é passado. Mas a pergunta permanece: o que o Fluminense quer com Oswaldo de Oliveira? Cartas para as Laranjeiras.

Flamengo e a Libertadores

E o Flamengo voltou a jogar bem e venceu o Internacional por 2 a 0 dentro do Maracanã e deu um passo importante para chegar nas semifinais da Libertadores. Foi um jogo pegado e bastante disputado como era de se esperar. Mas acabou que a qualidade do time comandado por Jorge Jesus falou mais alto diante da bem organizada equipe de Odair Hellmann.

O Fla teve três grandes notícias nessa partida. A primeira delas é Filipe Luís. O lateral da Seleção Brasileira foi seguro na marcação e ainda apareceu no ataque com bons passes. A segunda é Gerson. O camisa 15 entrou muito bem no jogo e ajudou bastante na armação das jogadas. E a terceira grande notícia é Bruno Henrique. O camisa 27 destruiu o Internacional. Dois gols. O resto é história.

O Botafogo precisa acordar

É verdade que a situação do Botafogo é bem melhor do que a do Fluminense, mas sigo temendo bastante pelo futuro do clube. Digo isso por conta da saída do promissor lateral Jonathan para o Almería da Espanha por uma merreca e da cada vez mais iminente saída de Gatito Fernández. Vou repetir o que já falei aqui: ou o Botafogo se acerta, ou não vai sobrar ninguém pra contar história.

Mais um problema no Vasco

Outro que também anda numa situação bem difícil é o Vasco. O Gigante da Colina completou 121 anos nesta quarta-feira (21), mas a verdade é que não há tantos motivos assim para comemorar. Os olhos da imprensa esportiva se voltam agora para as suspeitas de irregularidades na venda do jovem Paulinho para o Bayer Leverkusen. E o time ainda está bem próximo da zona da degola…

Edição: Brasil de Fato