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Acabou o caô, Guerrero

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É evidente que Guerrero, até hoje, ainda não emplacou no Flamengo

Tido como a grande estrela da companhia rubro-negra, Paolo Guerrero, contratado a peso de ouro junto ao Corinthians, ainda não é unanimidade para a torcida do Flamengo.

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Mesmo sendo o artilheiro do time na atual temporada, o que inclui nosso famigerado Campeonato Carioca, a experimental Primeira Liga e a fatídica estreia na Copa do Brasil, é fato que Guerrero ainda não convenceu. Ainda mais se considerarmos, do ano passado para cá, os longos meses de jejum do atacante.

Se no ano passado a estrutura precária do clube foi apontada como razão para a má fase do atacante peruano, o problema, em tese, foi corrigido. O Flamengo inaugurou um baita Centro de Treinamentos, com um bolhão modernoso, vários equipamentos sinistros, campos em bom estado etc.

Neste ano, o próprio treinador tem jogado na conta do cansaço, pelas inúmeras viagens para jogos devido à ausência de casa própria, a razão pela queda de rendimento do time. Nesta, obviamente, Guerrero está inserido.

No entanto, não existe razão aparente para o desperdício de gols em profusão que Guerrero vem protagonizando. Mesmo a viagem às pressas do Uruguai para o Brasil, por conta dos jogos da seleção do Peru pelas eliminatórias da Copa, não explica as chances perdidas diante do Vasco e do Botafogo.

Apesar de o Carioca não ser exatamente um bom parâmetro técnico para avaliar qualquer coisa, é evidente que Guerrero, até hoje, ainda não emplacou no Flamengo.

A expectativa que se tinha e se tem sobre ele, até o momento, ainda é frustrada. A despeito dele ser importante na retenção da bola no campo de ataque, ninguém joga com a camisa nove à toa.

O que se espera de Guerrero são gols. Muitos mais do que os já marcados. Chega a ser ridículo que Guerrero seja comparado a Riascos, ainda mais em desvantagem.

Está acabando o estoque de justificativas. Ou, trocando em miúdos, acabou o caô.

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