O ator José de Abreu explicou, durante participação no programa do Faustão deste domingo (24), a discussão em que ele e sua mulher, Priscila Petit, se envolveram enquanto jantavam em um restaurante japonês, na cidade de São Paulo (SP), na última sexta-feira (22). Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um rapaz e a mulher que o acompanhava, insultando Abreu e Priscila aos gritos de “safado petista” e “volte para sua terra”. Repetindo o gesto do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), o ator respondeu com “cusparadas” no casal provocador.
“Você não vê ninguém do nosso lado provocar o Roger [Moreira, vocalista do Ultraje a Rigor], que a gente sabe que é de direita, ou o Lobão, quando ele está jantando. É só contra o nosso lado. É um ódio que foi incutido na cabeça das pessoas, como se nós fossemos leprosos”, disse Abreu.
A reação do ator de cuspir no casal veio após Priscila Petit ser chamada de "safada" pelo casal. “Essa beligerância que a gente vê foi inventada por alguns jornalistas, por exemplo. Um que inventou a palavra petralha e botou na cabeça das pessoas que todo mundo do PT [Partido dos Trabalhadores] é ladrão”, comentou o ator.
José de Abreu também explicou que aprovar o impeachment da presidenta Dilma Roussef é o mesmo que “entregar o cofre para a raposa”. “Com juiz ladrão, acaba o jogo, e o [deputado Eduardo] Cunha [PMDB-RJ] é ladrão. Então, o Cunha não pode ‘impichar’ a Dilma, gente. É um absurdo! Foram pedidos 130 anos de prisão para esse cara; como é que ele pode ser juiz da Dilma?”, disse.
O ator comentou ainda que a autonomia da Polícia Federal e dos órgãos investigadores foi conquista das gestões petistas à frente do governo federal. “A corrupção começou a aparecer no Brasil, porque pela primeira vez ela é combatida verdadeiramente. A primeira pessoa que deixou a Polícia trabalhar foi a Dilma”, apontou Abreu.
Edição: Simone Freire
