Coluna

A decadência de Luxemburgo

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O tradutor deixou de fazer seu serviço e o time vem confundindo pombo com frango

Do outro lado do mundo, mais precisamente na China, um conhecido treinador brasileiro vem passando maus bocados. Contratado no ano passado para mais um “projeto”, Vanderlei Luxemburgo pode ver sua carreira ruir na terra do pastel.

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Segundo seu manager Gabriel Skinner, que esteve com ele no Flamengo, Luxa está sendo sacaneado pelos chineses. O tradutor deixou de fazer seu serviço e o time vem confundindo pombo com frango. Não vence há várias rodadas e dificilmente cumprirá seu objetivo de ir à primeira divisão chinesa.

Pare, esfregue os olhos, leia novamente o parágrafo anterior.

É isso mesmo. Luxemburgo está com dificuldades para levar um time que ele montou, com muito dinheiro à disposição, para a primeira divisão. Da China.

Por mais que o Campeonato Chinês esteja com dinheiro a rodo, pagando multas rescisórias integrais de bons jogadores para fortalecer o futebol local, oferecendo salários milionários, não é possível entender como ele conseguiu essa proeza.

É mais um capítulo da triste decadência de um treinador que, de tão revolucionário que era no começo dos anos 90, foi o único brasileiro que chegou ao banco do Real Madrid. Isso não é pouca coisa.

Mas em algum lugar do passado, Vanderlei esqueceu o futebol. Tornou o esporte secundário na sua vida. Ele queria ser o Sir Alex Ferguson, assim deixou de ser o Vanderlei Luxemburgo.

O treinador vem caindo de patamar, saindo do rol dos grandes treinadores brasileiros e passando ao panteão de nomes que fizeram história e viraram apenas um busto na Academia Brasileira de Treinadores de Futebol.

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