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Início Español

Lucha y movilización

Trabajadores brasileños se unen frente a las amenazas del Gobierno Temer

El martes (16), ocho centrales sindicales convocan a actos en defensa de derechos laborales

15.ago.2016 às 11h27
São Paulo (SP)
Redacción
Tras los anuncios negativos para los trabajadores del Gobierno Temer, se fortalece el diálogo entre las centrales sindicales

Tras los anuncios negativos para los trabajadores del Gobierno Temer, se fortalece el diálogo entre las centrales sindicales - Tras los anuncios negativos para los trabajadores del Gobierno Temer, se fortalece el diálogo entre las centrales sindicales

El martes (16), ocho centrales sindicales brasileñas marcaron actos unificados en torno al Día Nacional de Movilización y Lucha por el Empleo y por la Garantía de Derechos. La unión sindical bajo estas banderas es muestra del fortalecimiento del consenso entre los trabajadores frente a las amenazas ya anunciadas por el presidente interino Michel Temer.

Las manifestaciones fueron convocadas por las centrales Fuerza Sindical, Central Única de los Trabajadores (CUT), Central de los Trabajadores y Trabajadoras de Brasil (CTB), Unión General de los Trabajadores (UGT), Nueva Central, Central General de los Trabajadores de Brasil (CGTB), Intersindical y Conlutas.

Según los representantes sindicales, la explicita prioridad que el gobierno Temer viene otorgando a los intereses empresariales – que le exigen reducir costo a parir de la retirada de derechos – se evidencia en la pretendida reforma laboral que será presentada hasta final de este año.

La reforma prioriza las negociaciones salariales por sobre los convenios colectivos (de la CLT, sigla de Consolidación de las Leyes del Trabajo). En ese sentido, una reforma de esa naturaleza coloca sobre la mesa de negociaciones derechos asegurados en la legislación como el 13º salario (aguinaldo) y límite en la jornada de trabajo, por ejemplo.

Carmem Foro, vice presidenta de la CUT, afirmó al Portal Vermelho que la gravedad de la coyuntura actual torna al 16 de agosto una jornada de lucha fundamental. “Es un día importante para que sumemos y acumulemos fuerzas para enfrentar los próximos desafíos. Es preciso tener resistencia frente al actual momento y a las amenazas señalizadas cotidianamente de quien cree que debemos volver al siglo pasado”, resaltó.

“Vamos a mostrar nuestra indignación delante de las tentativas de acabar con nuestros derechos”, enfatiza el presidente de la CGBT, Ubiraci Dantas de Oliveira, indicando que será colocado fuerte peso en los actos de Rio de Janeiro, São Paulo y Rio Grande do Sul. De acuerdo con este último, “el suceso del día 16 debe indicar si es viable caminar para la huelga general”.

—

*Traducción: María Julia Gimenéz

Editado por: Redação
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