#ElChavismoSeMueve

Povo venezuelano vai às ruas em defesa da Revolução Bolivariana

Milhares de pessoas ocuparam as ruas de Caracas nesta quinta (1º) para fazer frente às tentativas golpistas da direita

Rede Alba TV, em parceria com o Brasil de Fato |
A ameaça golpista continua sobrevoando América Latina
A ameaça golpista continua sobrevoando América Latina - Gabi Lucena / Brasil de Fato

Nesta quinta-feira (1), milhares de venezuelanos e venezuelanas ocuparam as ruas em diversas regiões do país para afirmar a defesa da soberania do povo da Venezuela, da constitucionalidade e do modelo de inclusão social que tem caracterizado os 17 anos do governo bolivariano.

Em Caracas, sob a consigna “Revolução é Paz”, foram realizadas uma série de atividades culturais, esportiva, formativas e políticas, no corredor que vai da Praça Venezuela até a emblemática Avenida Bolévar, cenário de grandes discursos pronunciados pelo presidente Hugo Chávez, morto em 2013.

A convocatória realizada pelos apoiadores da Revolução Bolivariana e defensores do presidente Nicolás Maduro é em resposta à mobilização da direita venezuelana, também marcada para esta quinta-feira (1º).

O ato da direita, denominado "Tomada de Caracas", pretende pressionar o Conselho Nacional Eleitoral a acelerar o processo do referendo revogatório contra o mandatário escolhido pelo voto democrático.


Carlos Rodriguez, integrante do Colectivo Crea  y Combata, assegurou que as organizações sociais estão “dispostas a defender a paz de nosso povo, defender as conquistas, mas, por sobretudo, a utopia de consolidar a América toda, a pátria grande que sonhou Bolívar, como espaço de paz e de soberania”. 

Para Kristen Velazquez, militante da Red por la Defensa de la Seguridad y Soberanía Alimentaria (REDSSA) e Avanzada Popular, “o chamado à denominada 'Tomada de Caracas', que anuncia a direita venezuelana e aliados internacionais com muita projeção midiática, é, no fundo, um chamado à violência, à desestabilização e à capitalização da chantagem econômica a que estamos submetidos como povo".

Ele disse que, diante da brutal pressão econômica que tem atingido os planos sociais e o acesso aos alimentos, “os movimentos sociais assumem uma contraofensiva desde as ruas”.

"Uma vez mais vamos defender nossas conquistas, a pátria não só venezuelana, mas latino-americana, neste momento em que ela está sendo foco de ataque do imperialismo”, concluiu, fazendo referência ao processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, no Brasil.

Comunicado em rede: povo comunicador nas ruas

Frente aos ataque da mídia internacional ao projeto bolivariano, o comandante Chavez impulsou a construção de uma retaguarda informativa e comunicativa, de geração de consciência em mãos do povo, sob a premissa de democratizar os meios de comunicação, chamado de "o povo comunicador".

A estratégia da Revolução Bolivariana tem massificado o acesso a ferramentas de comunicações, como rádios e TV, menos impresso e digitais, que assumem hoje o compromisso da comunicado popular e que se preparam para informar ante qualquer circunstância.

Como explica Oscar Vásquez, integrante do Comando Creativo, esta proposta tem como missão a construção de um relato nascido do povo, que supere o controle dos meios, centrado nos constantes ataques golpistas contra o governo venezuelano. 

Este sentido sobre a proposta #ComunicaciónEnred, comunicadores e comunicados populares estão informando o conjunto das atividades realizadas pela direita no marco do chamado da direita ao “Tomada de Caracas”.

Usando a hashtag #ElChavismoSeMueve, movimentos populares da Venezuela e do continente tem chamado a população a ratificar o compromisso com a unidade entre os povos, com o projeto histórico de libertação e de integração regional, e com o legado libertário e de paz do comandante Chávez.

Edição: Camila Rodrigues da Silva

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