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Seleção de Tite empolga torcida

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Tite conquista a confiança da torcida e garante vitórias para a seleção
Tite conquista a confiança da torcida e garante vitórias para a seleção - Lucas Figueiredo/CBF
O Brasil voltou a jogar pela faixa de meio-campo, antes despovoada e inútil

A seleção brasileira da era Tite empolgou a torcida após sua primeira apresentação diante do até então líder das Eliminatórias da Copa, a seleção equatoriana, em Quito.

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Não tanto pelos três gols, nem pelo segundo tempo de imensa superioridade, mesmo na altitude da capital do Equador. O simples fato de não ser um bando em campo já é digno de nota.

É bom que se diga que com apenas dois treinamentos não existe milagre que acerte todos os problemas táticos do time. Ainda assim, quando o time está razoavelmente organizado, é possível aparecerem as individualidades.

Não foi à toa que Neymar, Coutinho, Jesus, Paulinho e Renato Augusto fizeram uma partida de excelente nível. Um time mais compacto dá a possibilidade de tabelarem mais, construírem mais jogadas pelos lados do campo e colocar o homem de referência na área, no caso Gabriel Jesus, em melhores condições de marcar o gol.

O Brasil voltou a jogar pela faixa de meio-campo, antes despovoada e inútil, pois os jogadores apenas assistiam à bola voando sobre suas cabeças. A famosa bola longa para o Neymar não resolveu nossos problemas.

Agora Renato Augusto faz a saída de bola, tabela com Phillipe Coutinho, ambos fazem a transição para o campo de ataque com o auxílio dos atacantes abertos, os laterais descem para auxiliar nas jogadas, sai o cruzamento para área e é gol.

Só é difícil para o Dunga pensar nisso.

O resultado é o de menos, desde que o Brasil jogue futebol, o que não fazia há muito tempo.

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