Coluna

Pezão é uma invenção de Cabral e também precisa ser investigado

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Pezão e sua patota ainda querem que os servidores do Estado paguem a conta

Não adianta o PMDB tirar da reta e dizer que a prisão de Sérgio Cabral não afeta o partido que é o responsável pelo governo do Estado do Rio de Janeiro, hoje capitaneado por Pezão, que era vice do político preso acusado de receber altas propinas de empreiteiras.
Pezão só existe porque obteve o apoio com financiamento de empresas que posteriormente foram contempladas com isenções fiscais.
De quebra ainda tem o próprio filho de Cabral, de nome Marco Antonio, que inclusive é secretário do falido governo do Estado do Rio de Janeiro. Há alguma dúvida da proximidade de Cabral com Pezão e com figurões do PMDB?

E como se não bastasse Pezão e sua patota ainda querem que os servidores do Estado paguem a conta da falência de responsabilidade da dupla, entrando de quebra o vice Francisco Dornelles, que ocupou o governo interinamente durante vários meses.

Aliás, desde sempre Dornelles é uma figura marcada e até os postes do Estado conhecem muitas histórias de campanhas eleitorais que o envolvem. Não adianta agora tapar o sol com a peneira. É preciso que as investigações no Estado do Rio mergulhem até as últimas consequências.

Não adianta a mídia conservadora seguir fazendo pirotecnia com fatos da natureza que envolvem Cabral e cia ltda., desviando a atenção de evidências do tipo que o PMDB de Cabral&Pezão&Picciani fez campanha ostensiva para Aécio Neves em 2014 e os telejornalões do grupo Globo quererem agora esquecer o fato e vincular os acusados de falcatruas com a Presidenta impichada Dilma Rousseff.

Os cariocas e fluminenses exigem que a Justiça vá até as últimas consequências com a apuração do envolvimento de Cabral, e consequentemente Pezão, com vergonhosos esquemas de propinas de empreiteiras e outras cositas mais.

É preciso chegar logo a conclusão sobre o valor que precisa ser devolvido aos cofres públicos pelos recebedores de propinas. É preciso também investigar a fundo como funcionou o esquema de votações na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro presidida por Picciani.

Os acusados, claro, terão o direito de defesa assegurado, mas o que não se quer é livrar a cara de quem comprovadamente tem culpa no cartório das falcatruas.  

O que não é mais possível também é o governador Pezão insistir que a quebra do Estado do Rio de Janeiro seja paga pelos servidores e muito menos que os salários do setor sejam parcelados em sete meses.

Se antes mesmo da prisão de Cabral já se exigia o fim da gestão Pezão, agora mais ainda se exige que o Governador deixe o cargo o mais rápido possível.
Não tem sentido também que a voz de comando da Polícia Militar, ou seja, Pezão continue ordenando a violenta repressão contra quem exige nas ruas que os seus direitos sejam respeitados. 
Pezão tem trocado figurinhas com o seu correligionário golpista, o Presidente ilegítimo Michel Temer. Não se exclui também a possibilidade dele estar dando conselhos de como agir para enfrentar os protestos. Já foram convocados até os efetivos da Guarda Nacional, o que Pezão está agradecendo.

Em suma, que triste e trágico momento que atravessa o Brasil governado pelo golpista Temer e tendo no comando do Estado do Rio de Janeiro Pezão, o parceiro de Cabral que não tem mais condições de continuar governando.

A hora é esta e se nada acontecer ficará mais claro ainda que tudo que aconteceu no Estado do Rio de Janeiro não passa de um mero exercício de pirotecnia para iludir a opinião pública.

Espera-se também que as investigações relacionadas com denúncias envolvendo próceres do PSDB sejam divulgadas e não escamoteadas. Ou será que estes terão a proteção do silêncio?

O tempo dará a resposta.

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