Guerra

Conselheiros militares dos Estados Unidos são capturados em Aleppo

Estes funcionários estrangeiros ofereceram ajuda militar a grupos extremistas armados no leste de Aleppo

Prensa Latina |
Aviões de guerra e helicópteros de combate bombardearam áreas do controle de oposição em Aleppo, Idlib e Latakia, em fevereiro deste ano
Aviões de guerra e helicópteros de combate bombardearam áreas do controle de oposição em Aleppo, Idlib e Latakia, em fevereiro deste ano - Civil Defense Idlib

Um militar dos Estados Unidos, David Scott Winer, faz parte dos 14 conselheiros estrangeiros capturados na última sexta (16) em um bunker secreto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), na cidade de Aleppo, na Síria.

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Os especialistas militares respondem a uma coalizão militar liderada pelo Washington, que, supostamente, enfrentava o terrorismo na Síria. Ela é composta também por funcionários da Arábia Saudita, Turquia, Qatar, Israel, Jordânia e Marrocos.

Estes funcionários estrangeiros ofereceram ajuda militar a grupos extremistas armados no leste de Aleppo e grupos terroristas que operam lá. Eles foram expulsos pelo exército sírio, em cooperação com a aviação militar russa.

Segundo as autoridades sírias, as tropas de Damasco conseguiram chegar à sede secreta de oficiais ocidentais superiores, no porão de um distrito de Aleppo, graças a informações detalhadas que permitiram a captura de funcionários estrangeiros, de acordo com um relatório divulgado no domingo (18) pelo site Global Research.

Enquanto isso, o site digital Rede Voltaire, dirigido pelo intelectual francês Thierry Meyssan, afirma que, na lista dos capturados, aparece apenas os nomes dos oficiais que aceitaram se identificar.

Outros prisioneiros, ele acrescenta, não quiseram revelar suas identidades, e claramente representam outros países envolvidos nesta guerra de agressão contra a República Árabe da Síria, incluindo conselheiros militares dos Estados Unidos, França, Reino Unido e Alemanha. Em conformidade com a Convenção de Genebra sobre prisioneiros de guerra, imagens desses militares não será publicadas.

Em fevereiro de 2012, cerca de 40 oficiais turcos e cerca de vinte oficiais franceses capturados na Síria foram devolvidos ao seu país através do mediador Mikhail Fradkov, chefe dos serviços de inteligência russos.

Os prisioneiros gauleses eram entregues diretamente ao almirante Edouard Guillaud, chefe do Estado Maior das Forças Armadas da França, na fronteira libanesa, disse à Rede Voltaire.

Tradução: Pilar Troya

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