MOBILIZAÇÃO

Policiais civis de São Paulo organizam dia de protestos para esta quarta-feira

Funcionários da corporação exigem reposição de perda salarial, que já se acumula há três anos, e mais contratações

Rede Brasil Atual |
Em outubro, aprovados em concurso acamparam em frente à Assembleia Legislativa pedindo contratação
Em outubro, aprovados em concurso acamparam em frente à Assembleia Legislativa pedindo contratação - Tânia Rêgo/Agência Brasil

Membros da Polícia Civil de São Paulo organizam um dia de manifestações na próxima quarta-feira (15) para exigir reposição de perda salarial no órgão, que já se acumula há três anos, de acordo com a Associação dos Funcionários da Polícia Civil do Estado de São Paulo (AFPCESP). Os manifestantes também estão tentando uma reunião com o delegado-geral de Polícia, Youssef Abou Chahin, para a quinta-feira (16).

Os organizadores ainda estão preparando um dia de luta e não está confirmada qual será a programação da quarta-feira. A presença de funcionários da Polícia Militar também ainda não está confirmada.

A associação exige a contratação de mais policiais, já que houve um grande número de aposentadorias por idade e faltam profissionais nas delegacias. A entidade reivindica que o governo do estado contrate os já aprovados e abram novos concursos.

Desde maio, tramita na Secretaria Estadual de Gestão Pública um pedido da Polícia Civil para o preenchimento de 4.438 vagas para 2017, sendo 2.364 para convocação de já aprovados e 2.074 para novos concursos. Destas últimas, 253 seriam para cargos com exigência de ensino médio e 1.821 para nível superior, com remunerações iniciais que variam de R$ 3.365 a R$ 10.079,28, e jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Em 29 de dezembro, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sancionou a lei orçamentária do estado (16.347) com a reserva de R$ 115,5 milhões para a Polícia Civil do Estado realizar “concursos pela Academia de Polícia para as diversas carreiras policiais, bem como de cursos de formação e aperfeiçoamento”. Apesar da liberação de verbas, o governador ainda não autorizou o concurso e as contratações dos aprovados.

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