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POLÍTICA

Relator debe pedir la anulación de Temer en el Tribunal Superior Electoral

En todos los casos similares analizados por Herman Benjamin, se dio la destitución de los vices también

22.mar.2017 às 18h38
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h38
Brasil 247
Redacción
Protestas por la destitución del presidente no electo continúan aconteciendo en las calles de todo el país

Protestas por la destitución del presidente no electo continúan aconteciendo en las calles de todo el país - Protestas por la destitución del presidente no electo continúan aconteciendo en las calles de todo el país

Un levantamiento sobre la jurisprudencia del Tribunal Superior Electoral (TSE) que será usada para que el ministro y relator Herman Benjamin emita su parecer en el proceso que pide la anulación del binomio Dilma-Temer, reelecto en 2014, indica que él debe pedir la anulación de Michel Temer.

Entre esos casos, están los procesos en que el TSE anuló los mandatos de gobernadores, con sus respectivos vice-gobernadores, por la práctica de ilícitos electorales: Francisco de Assis de Moraes Souza (PMDB), el Mano Santa, de Piauí, electo en 1998; Cássio Cunha Lima (PMDB), de Paraíba; Marcelo Miranda (PMDB), de Tocantins; y Jackson Lago, de Maranhão, todos electos en 2006.

En todos los casos se aplicó automáticamente la pérdida del cargo a los gobernadores y, por el principio de indivisibilidad, a los vice-gobernadores, como presenta el reportaje del periódico Estado de S. Paulo. De acuerdo con el texto, ninguno de los juicios suscita duda sobre la inclusión de los vices en la anulación de los titulares.

Consta en el levantamiento un caso que no resultó en anulación, pero está siendo considerado relevante. Es el que involucró al gobernador del estado sureño Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, electo en 2006, informó el ministro Felix Fisher. Silveira fue absuelto de la acusación de abuso de poder económico, pero la discusión en la fase preliminar del caso, la de instrucción, apuntó hacia la necesidad de que el vice sea parte de los acusados en acciones en las cuales se pretendía anular su mandato y el del titular. Esa posición cambió la jurisprudencia del TSE sobre el tema, desde entonces uniformizada en el sentido mencionado.

El tribunal llegó a la conclusión de que "en razón de la unicidad monolítica del binomio mayoritario, la responsabilidad de los actos del titular repercute en la situación jurídica del vice, aunque este no haya hecho nada ilegal, comportándose ejemplarmente".

La jurisprudencia en casos involucrando alcaldes también refuerza los argumentos por la indivisibilidad del binomio electo.

Si la jurisprudencia indica que no hay más duda de que el parecer del ministro-relator va a pedir la anulación de los dos electos —Dilma Rousseff y Michel Temer— aun hay sobre la cuestión de inelegibilidad. "Los autos necesitan probar si los dos, o uno de los dos, tenían conocimiento personal de los hechos que caracterizaron abuso de poder económico."

Editado por: Brasil 247
Tags: impeachment
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