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Clube de Engenharia é palco de ato em defesa a soberania nacional

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Senadores que discursaram pregando o nacionalismo sem xenofobias, de importância vital para a defesa do país
Senadores que discursaram pregando o nacionalismo sem xenofobias, de importância vital para a defesa do país - Divulgação
A essa luta em defesa do Brasil somam-se parlamentares de diversos partidos

O Clube de Engenharia foi palco nesta segunda-feira (2) de um importante acontecimento com o lançamento no Rio de Janeiro da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional, presidida pelo Senador Roberto Requião, do PMDB, e tendo com secretário geral o deputado Patrus Ananias, do PT. Com o auditório repleto, vários oradores conclamaram os cariocas a se somarem à luta em defesa da soberania nacional, que está sendo vilipendiada pelo atual governo ilegítimo de Michel Temer.

A essa importante luta em defesa do Brasil somam-se parlamentares de diversos partidos, dos deputados Celso Pansera, do PMDB, passando por Glauber Braga, do PSOL, Benedita da Silva, do PT, Jandira Feghali, do PC do B, Whadi Damous, do PT e Senadores como Gleisi Hofmann, do PT e Lindenbergh Farias, do PT, senadores que discursaram pregando o nacionalismo sem xenofobias, de importância vital para a defesa do país.

Foram lembrados fatos históricos que culminaram há 64 anos com a criação da Petrobras por Getúlio Vargas, apesar da oposição de políticos e certos órgãos de imprensa, desde os vinculados aos Diários Associados, então sob o comando de Assis Chateaubriand, que se opunha ferozmente à criação da empresa petrolífera, até jornais como o Correio da Manhã e O Globo, como lembrou o Senador Lindenberg Farias, que mencionou também o fato de os oposicionistas entreguistas que defendiam a derrubada de Vargas aumentaram a carga de ódio contra o presidente eleito exatamente a partir da criação da Petrobras. Lindenberg citou trechos da Carta Testamento de Vargas, enfatizando que continua atual em face do entreguismo do atual governo golpista edição 2016.

No discurso em que saudou a presença de figuras históricas que sempre defenderam os interesses da nação brasileira, como o ex-senador Saturnino Braga  e o ex-presidente do BNDES, Carlos Lessa, Requião enfatizou que o programa colocado em prática pelo atual governo se choca com o que já foi feito ao longo da história com outros governos que procuravam recuperar a economia de seus países. Requião lembrou exemplos históricos como o da Alemanha e dos Estados Unidos, que colocaram em prática políticas totalmente opostas  a   que o atual governo brasileiro desenvolve. Um governo, como lembrou também Requião e outros oradores, sem voto.

Requião fez questão de afirmar que Temer é uma figura menor, porque a luta dos brasileiros deve ser muito mais ampla do que ficar apenas no já tradicional refrão “fora Temer”. E conclamou os presentes a tornar mais ampla a luta dos brasileiros e brasileiras em defesa da soberania nacional.

No final de suas colocações nacionalistas, Requião saudou o presidente do Clube de Engenharia, Pedro Celestino, que foi lembrado também como o seguidor do então presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Barbosa Lima Sobrinho, por ter sido ele defensor entusiasta de ideias nacionalistas.

Entre os presentes se destacaram o ex-Ministro do Exterior, Celso Amorim, que foi também saudado por Requião, que o mencionou como uma figura de destaque que colocou o Brasil de forma respeitosa no cenário mundial, o que hoje já não acontece mais, porque a política externa não passa de um segmento da política interna antinacional que vem sendo executada pelo governo Temer e por outros governos da América Latina, como o presidente argentino Maurício Macri.

Parlamentares como Jandira Fhegali, Whadi Damous e outros lembraram que no dia seguinte (3 de outubro) os que estavam presentes no Clube de Engenharia deveriam participar na cerimônia nas ruas do centro da cidade do Rio de Janeira com a presença do ex-Presidente Luis Inácio Lula da Silva, em defesa da Petrobras, como uma demonstração concreta de que o povo brasileiro não aceita o que o governo ilegítimo de Temer está  fazendo, ou seja, entregando de mão beijada as riquezas energéticas do pré sal para empresas estrangeiras.

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