Coluna

Governo demonstra insensibilidade em mais uma nova afronta aos trabalhadores

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Golpista Michel Temer continua ocupando indevidamente a Presidência da República
Golpista Michel Temer continua ocupando indevidamente a Presidência da República - Valter Campanato/Agência Brasil
Temer anunciou redução do salário mínimo em 2018 de 969 para 965 reais

O que se pode esperar de um governo que anuncia a redução do salário mínimo em 2018 de 969 para 965 reais? É realmente uma demonstração concreta de insensibilidade e uma afronta aos trabalhadores brasileiros, até porque o anúncio do próximo salário mínimo em si já é uma afronta, pois o valor deveria ser bem maior, mas como o governo golpista pouco se importa com os trabalhadores e só lhe interessa prestar serviços aos poderosos grupos econômicos, o salário mínimo apresentado será sempre abaixo do valor que deveria ser.

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Enquanto isso acontece, esse mesmo governo putrefato prepara ações para facilitar as empresas petrolíferas que abocanharam as riquezas do pré-sal, inclusive oferecendo facilidades de isenção de impostos. Para não falar da proposta de (pseudo) reforma da Previdência e o que foi feito contra os trabalhadores com a aprovação da (pseudo) reforma trabalhista?  O que se pode esperar de um governo golpista chefiado por Michel Temer e tendo como Ministro da Fazenda o aposentado do Banco de Boston Henrique Meirelles?

O que a dupla mencionada anda realizando em matéria de retrocesso já passou dos limites, mas Temer e Meirelles, não contentes, querem ofertar mais facilidades ao poder econômico, principalmente ao setor bancário. O que estão fazendo na verdade é uma retribuição ao apoio dado por poderosos grupos econômicos para Temer ocupar indevidamente a Presidência da República.

É uma vergonha o que tem acontecido desde a ascensão do governo ilegítimo no ano passado. E para o cúmulo dos cúmulos, diariamente a opinião pública é informada sobre medidas que favorecem grupos econômicos e, em grau ainda maior, estrangeiros, sempre em detrimento da maioria da população brasileira.

Não causa nenhuma surpresa, portanto, a divulgação de pesquisas mostrando que o atual presidente ilegítimo só tem apoio de 3% da população e a tendência daqui para frente é um percentual ainda mais negativo.

E isso acontece apesar do apoio incondicional da mídia comercial conservadora às (pseudo) reformas, que se forem colocadas em sua totalidade na prática resultarão em ainda maiores retrocessos. Para o povo deste país só resta numa próxima eleição, inclusive presidencial, a escolha de candidatos que se comprometam a revogar as medidas que resultaram em retrocessos para o país. E, também, o próprio povo exigir nas ruas que a eleição presidencial seja mesmo realizada.

É preciso essa advertência, porque os detentores ilegítimos do poder têm consciência que serão repudiados nas urnas e, por isso, farão o possível e o impossível para evitar que o povo dê a última palavra sobre o que vem sendo feito atualmente.

Resta aos interessados em anular o retrocesso estarem vigilantes e mobilizados para impedir que os detentores ilegítimos do poder promovam o impedimento da consulta popular. E não adianta setores do PSDB tentarem se apresentar como desvinculados do governo ilegítimo. Fazem essa dissimulação, porque sabem perfeitamente que se não fizerem isso serão varridos pelo voto popular, por serem considerados também culpados, como os apoiadores de Temer, pelo atual estado de coisas que atinge em cheio amplas parcelas da população, agora até mesmo aqueles que foram induzidos a bater panela contra a presidenta eleita Dilma Rousseff.

Por essas e outras, é mais do que necessário estar atento em relação às medidas de retrocesso que são anunciadas diariamente pela mídia comercial conservadora, pois, se não forem revogadas, farão com que o país sofra um retrocesso sem precedentes na história brasileira.

Ah, sim, o que dizer da juíza Ida Inês Del Cid, da 2ª Vara da Fazenda Pública de São Bernardo do Campo, que impediu a apresentação de Caetano Veloso para o pessoal do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto mobilizado por uma causa justa?

Edição: Vivian Virissimo