MEC

Questão de gênero: nova versão de Base Nacional Curricular gera polêmicas

Ao lado de matemática e português, ensino religioso se transforma em área de conhecimento na versão encaminhada ao CNE

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Ministro da Educação, Mendonça Filho, e Michel Temer (PMDB)
Ministro da Educação, Mendonça Filho, e Michel Temer (PMDB) - Lula Marques/Agência PT

A nova versão da Base Nacional Comum Curricular, que tramita na Conselho Nacional de Educação, ainda não foi aprovada, mas já traz polêmicas em torno do debate sobre a inclusão de direitos humanos, sobretudo, a questão de gênero.

Sob a gestão do presidente golpista Michel Temer (PMDB), o Ministério da Educação e Cultura (MEC) incluiu “gênero e sexualidade” apenas quando cita ensino religioso. Ou seja, devem ser conceituados de acordo com as tradições religiosas.

Segundo a Folha, de acordo com a proposta, o ensino religioso também se transforma em uma área de conhecimento ao lado de matemática e língua portuguesa.

O projeto é da equipe do ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho (DEM-PE), que realizou diversas mudanças no conteúdo debatido desde setembro de 2015. Após a implementação, a base curricular deve ser seguida por todas as escolas, públicas e privadas.

Edição: Simone Freire