Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

Reforma agrária

No Rio Grande do Norte, famílias sem-terra sofrem despejo

Cerca de 800 famílias que vivem em seis acampamentos são despejadas

26.jan.2018 às 06h00
Natal (RN)
Janaína Lima
O processo de reintegração de posse aconteceu no mês de janeiro de 2018

O processo de reintegração de posse aconteceu no mês de janeiro de 2018 - Brasil de Fato Potiguar

Cerca de 800 famílias que vivem em seis acampamentos na região de Barra de Cunhaú, em Canguaretama – RN, foram despejadas e tiveram suas moradias destruídas e queimadas. A região é conhecida por sua especulação imobiliária, ou seja, são territórios que servem de estoque para serem vendidos no futuro, na perspectiva de aumentar seu valor de mercado e ter maior lucro. Nesse sentido, esses terrenos deixam de cumprir sua função social, seja para moradia ou para a produção agrícola, servindo apenas para uma reserva de valor e tornando-se mercadoria.

Para Cícero Araújo do setor de direitos humanos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) “existe uma especulação imobiliária muito intensa capitaneada por empresas estrangeiras, belgas inclusive, por latifundiários e políticos locais que têm interesse nesses terrenos. Por outro lado, existe um contingente de famílias que demandam terras para serem desapropriadas, que sirvam ao interesse social, reivindicando seu direito constitucional á moradia”. 

O processo de reintegração de posse aconteceu no mês de janeiro de 2018, mas vem sendo postergada desde 2017 em negociação com o governo do RN, além de ter tido todos os recursos de defesa indeferidos pela jurisdição de Canguaretama, culminando na não permanência das famílias no território. Durante o despejo não houve nenhum apoio e nem proteção social da Prefeitura aos desabrigados, pelo contrário, “foi feito acordos com o oficial de justiça e o comando de polícia, mas que não foram cumpridos, por exemplo, o acordo de termos um prazo de 1 hora para retirar os materiais das famílias acampadas, mesmo esse prazo não tendo vencido, os tratores destruíram e queimaram os materiais dos moradores, violando não só um acordo, mas os direitos humanos” comenta Cícero Araújo. 

Ronaldo Maia, advogado popular, relata que “essa situação é muito difícil para todas as famílias, porque veem suas casas sendo destruídas, na qual houve situações de abusos em que os bens das pessoas foram queimados e isso será constado nos autos, tendo em vista a importância de mostrar como esses processos de reintegração de posse são abusivos, como eles são violentos para a classe trabalhadora. Para além de uma discussão de posse e de propriedade em relação a essas terras, há um debate político, há uma demanda social por moradia, e não pode ser tratada essa questão simplesmente sob um olhar civil e jurídico, tem que ser olhada a partir de um olhar político do poder público”. 
 

Editado por: Monyse Ravena
Tags: mst
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

EVENTO GRATUITO

Guia completo da Virada Cultural 2025: o que rola em SP neste fim de semana

HOMENAGEM

Sebastião Salgado eternizou momentos históricos da luta pela reforma agrária

OPINIÃO

O agro não é ‘pop’, é catastrófico

LEGADO POLÍTICO

Sebastião Salgado: fotógrafo da terra e do povo, aliado histórico do MST

PODCAST DE FATO

Deputado e líder comunitário alertam para ausência de soluções coletivas às emergências climáticas no RS

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.