Hoje

Paraná terá protestos contra o assassinato da vereadora Marielle Franco

Manifestações serão realizadas no fim da tarde em Curitiba, Maringá, Londrina, Cascavel, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Marielle atuava em defesa dos direitos humanos de negros e negras, denunciando o genocídio de jovens em favelas
Marielle atuava em defesa dos direitos humanos de negros e negras, denunciando o genocídio de jovens em favelas - Divulgação/PSOL

Atos em diversas cidades acontecem hoje pelo assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Pedro Gomes. O crime aconteceu na noite de ontem (14), no centro do Rio de Janeiro. No Paraná, haverá manifestações em Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel, Londrina e Maringá.

Em Curitiba, o ato e vigília acontece a partir das 18h30 na Praça Santos Andrade. O evento é organizado pelo PSOL e presta solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de militância de Marielle e Anderson. “Em memória desta lutadora negra, que deu sua vida para combater a milícia, a militarização e o genocídio da negritude”, diz a descrição do evento.

Já em Maringá, inicia às 17h na Praça Raposo Tavares. O ato é convocado por diversas organizações, entre elas movimentos LGBT, Negro e de Mulheres, e por docentes da Universidade Estadual de Maringá (UEM). A Frente Brasil Popular também mobiliza para ao ato e, além de pedir punição aos assassinos da vereadora, se manifesta pela defesa da democracia, contra a prisão do ex-presidente Lula e pela unidade contra o fascismo.

Em Ponta Grossa, o ato também é convocado pelo PSOL e acontece às 18h na Praça Barão de Guaraúna.

O PSOL de Cascavel organiza homenagem e protesto às 18h no Calçadão da Avenida Brasil (em frente à catedral).

Em Londrina, a manifestação começa às 18h, na rotatória da Higienópolis. 

Haverá também uma vigília em Foz do Iguaçu, iniciando às às 17h3, no Zoológico Bosque Guarani.

Marielle atuava em defesa dos direitos humanos de negros e negras, denunciando o genocídio de jovens em favelas. Em fevereiro, passou a integrar a Comissão que acompanha a intervenção militar no Rio. Três dias antes do crime, Marielle denunciou o envolvimento de policiais na morte de jovens na cidade.

Edição: Júlia Rohden