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PAPO ESPORTIVO | O Flamengo está nas semifinais da Copa do Brasil

Fla mostra estilo "copeiro", segura o Grêmio no Maracanã e faz a festa de mais de 50 mil torcedores

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Éverton Ribeiro marcou o único gol da partida
Éverton Ribeiro marcou o único gol da partida - Gilvan de Souza / Flamengo
Fla mostra estilo "copeiro", segura o Grêmio no Maracanã e faz a festa de mais de 50 mil torcedores

Foi no sufoco. Foi na base da raça. Foi na base do coração. Sim, amigos, o torcedor rubro-negro ganhou um check-up grátis do coração nessa quarta-feira (15). O gol de Éverton Ribeiro (logo aos quatro minutos de jogo) colocou o Flamengo em vantagem e obrigou o Grêmio a sair mais para o ataque. E o que se viu daí para frente foi um jogo extremamente nervoso.

Nem preciso dizer que Renato Gaúcho comanda um time muito talentoso. E isso foi provado com as trocas de passe no meio-campo e com Maicon, Ramiro, Luan e companhia amassando o escrete rubro-negro no seu campo. Só que o Fla tinha um Léo Duarte que se agigantou na zaga. Tinha um Cuellar que se desdobrou na marcação e acabou deixando o campo totalmente exausto. Mas não é só isso. Teve jogador que vinha sendo cornetado pela torcida dando mostras incríveis de entrega e dedicação.

Falo de Marlos Moreno. Ele mesmo. O colombiano entrou num momento em que os comandados de Maurício Barbieri levavam um sufoco danado e conseguiu dar mais fôlego e velocidade na frente. E mesmo sem conseguir chegar ao ataque com eficiência, Marlos foi importantíssimo na marcação e nas transições ofensivas. E fica a pergunta aos mais “chatos”: onde está o seu Deus agora?

Sim, não vou mentir. Foi um sufoco desgraçado. Mas o Flamengo está nas semifinais da Copa do Brasil. E com todos os méritos. A classificação vem em ótima hora. Ainda mais com o time brigando pela liderança do Brasileirão e com uma missão bastante complicada na Libertadores. Acabou que eu e você vimos um Flamengo muito mais “copeiro” e eficiente do que estamos acostumados. E isso é ótimo. Mostra que os jogadores começam a entender o que é disputar competições de nível tão alto.

E quem será o técnico do Vasco?

Acho que é mais fácil resolver um problema de física quântica do que adivinhar quem será o novo comandante do Trem Bala da Colina. Certo é que a equipe segue ladeira abaixo na temporada. A derrota para o Palmeiras no último domingo (12) acabou sendo a gota d’água para Jorginho. Foram apenas dez partidas à frente do Vasco sem conseguir dar um mínimo de padrão a uma equipe que sofre com lesões e que vem sendo montada no decorrer do ano. É como se você tentasse trocar o pneu do carro com ele em movimento. Some-se a isso o fato do time estar bem próximo da zona do rebaixamento e você terá um problema gigante para o novo treinador resolver. Cartas para a diretoria cruzmaltina.

Fluminense precisa corrigir seus erros

A partida contra o Defensor do Uruguai (pela Copa Sul-Americana) pode ser determinante para as pretensões do Tricolor das Laranjeiras na temporada. Primeiro para dar moral ao time que vem de derrota acachapante para o Internacional em pleno Maracanã. E depois pela chance de seguir na briga pelo título de uma competição bastante rentável financeiramente falando. Ao mesmo tempo, existe a necessidade de se reforçar o elenco e o receio de se perder jogadores importantes. Todo mundo sabe que o atacante Pedro vem sobrando no futebol brasileiro. Justamente por isso (e pelo fato dos cofres tricolores andarem bem vazios) é que a saída do camisa 9 do Fluminense é cada vez mais iminente. A conferir.

Promessa de casa cheia para apoiar o Botafogo

Mais do que nunca, a torcida alvinegra será fundamental no jogo contra o Nacional do Paraguai pela Copa Sul-Americana. Mas a tarefa não será nada fácil. Além de precisar de uma vitória simples nesta quinta-feira (16) dentro do Estádio Nilton Santos, o Botafogo vai ter que lidar com o relógio e o nervosismo. E o técnico Zé Ricardo sabe muito bem disso. Tanto que chamou a atenção para os perigos do adversário ao mesmo tempo em que exaltava o carinho da torcida. Trata-se de uma partida que vai exigir muita concentração de todos os jogadores do Botafogo. Ainda mais com o perigo de levar um gol nos seus domínios. O Nacional é uma equipe traiçoeira e sabe muito bem como jogar as competições internacionais. Todo cuidado é pouco.

Edição: Redação