Paraná

Joga a bola

Alta rotatividade no banco

Faltando ainda cinco rodadas, 26 técnicos já mudaram de time no Brasileirão. Só Cruzeiro, Inter e Grêmio seguem iguais.

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
A última vítima dessa verdadeira alta rotatividade, até o momento em que este texto é escrito, foi Diego Aguirre, demitido do São Paulo
A última vítima dessa verdadeira alta rotatividade, até o momento em que este texto é escrito, foi Diego Aguirre, demitido do São Paulo - Bruno Cantini

Mais que ganhar campeonato, o que os dirigentes do futebol brasileiro mais parecem gostar é demitir técnicos. Faltando cinco rodadas para acabar o Brasileirão 2018, 26 treinadores já foram trocados em 17 times da série A. Apenas Cruzeiro e os gaúchos Inter e Grêmio mantêm os técnicos que iniciaram o campeonato. 

A última vítima dessa verdadeira alta rotatividade, até o momento em que este texto é escrito, foi Diego Aguirre, demitido do São Paulo após o empate com o Corinthians, no final de semana. Mas o adversário não fica atrás, também está no terceiro nome da temporada. Com o pedido de demissão de Fábio Carille, efetivou Osmar Loss, demitiu e contratou Jair Ventura, que havia saído há pouco tempo do Santos. 

No Paraná, a dança das cadeiras também atingiu os dois times da primeira divisão. Depois de dizer que Fernando Diniz ficaria até o final do ano, e não sairia “mesmo se o Atlético-PR caísse de divisão”, Mário Celso Petraglia mandou trocar o treinador por Tiago Nunes e obteve bons resultados. 

O Paraná, que já caiu de divisão, tentou trocar para também mudar seu destino. Não deu certo. Mandou embora Rogério Micale, contratou Claudinei Oliveira, foi abandonado pelo técnico, que preferiu ir para a Chapecoense, e tenta acabar o campeonato com dignidade dirigido por Dado Cavalcanti. 

Com o Paraná, os times na parte final da tabela têm em comum a alta rotatividade no banco. O América-MG, o penúltimo, está no seu quarto nome na temporada, trazendo de volta Givanildo Oliveira para tentar o milagre de escapar da Série B em 2019.

Vitória, Chapecoense e Sport são outros times que apostaram em trocar a peça mais fraca da engrenagem do futebol para tentar fugir da degola. Até o momento, não deu certo, e ainda terão muitas emoções pela frente. Com a companhia do Corinthians, conhecido por manter técnicos nos outros anos, mas que em 2018 está na terceira opção e a apenas três pontos da zona de rebaixamento.

Técnicos que mudaram de time 

Abel Braga, Fluminense 

Adilson Batista, América-MG 

Claudinei Oliveira, Sport 

Diego Aguirre, São Paulo 

Ederson Moreira, América-MG 

Eduardo Batista, Sport 

Fábio Carille, Corinthians 

Fernando Diniz, Atlético-PR 

Gilson Kleina, Chapecoense 

Guto Ferreira, Bahia 

Guto Ferreira, Chapecoense 

Jair Ventura, Santos 

Jorginho, Ceará 

Jorginho, Vasco 

Marcelo Chamusca, Ceará 

Marcos Paquetá, Botafogo 

Maurício Barbieri, Flamengo 

Nelsinho Baptista, Sport 

Osmar Loss, Corinthians 

Paulo César Carpegiani, Vitória 

Ricardo Drubscky - América-MG: 

Roger Machado, Palmeiras 

Rogério Micale, Paraná 

Thiago Larghi, Atlético-MG 

Vágner Mancini, Vitória 

Zé Ricardo, Vasco da Gama

Edição: Laís Melo