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PAPO ESPORTIVO | Todas as cores do esporte

É impossível não lembrarmos de alguns heróis do esporte que lutaram contra o racismo ao longo dos anos

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A luta contra o racismo também deve ser travada dentro e fora dos estádios
A luta contra o racismo também deve ser travada dentro e fora dos estádios - Tânia Rego / Agência Brasil
É impossível não lembrarmos de alguns heróis do esporte que lutaram contra o racismo ao longo dos anos

Dia 20 de novembro. Talvez esta data não signifique muita coisa para os apaixonados por esporte. Ainda mais num momento em que tudo tem se transformado em linha de show. Mas o que muita gente não sabe é que as nossas arenas, estádios, tatames, pistas, piscinas e ginásios já foram palco de inúmeras demonstrações de luta contra o racismo. Heróis conhecidos e desconhecidos que dedicaram suas carreiras à defesa da igualdade e da diversidade. E no mês em que celebramos a consciência negra, é impossível não nos lembrarmos de alguns personagens importantíssimos.

Como esquecer do norte-americano Jesse Owens? Aquele mesmo que levou quatro medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de 1936 em plena Alemanha Nazista e com Hitler vendo tudo de camarote?

Como esquecer da grande Aída dos Santos? A mulher que lutou contra tudo e contra todos para representar o país nos Jogos Olímpicos de Tóquio e não conquistou uma medalha no salto em altura por muito pouco?

E o que falar de Pelé? Simplesmente o maior jogador de futebol de todos os tempos, amigo. E como esquecer do seu discurso pedindo atenção às crianças do país logo depois de marcar seu milésimo gol no Maracanã?

E ainda temos Serena Williams! Essa mulher talvez só seja a melhor tenista de todos os tempos. Recordista de títulos de Grand Slam, recordista de prêmios, mãe, ativista pelos direitos das mulheres e mais um monte de coisas.

Voltado para o Brasil, temos a gigante Rafaela Silva. Depois de ser eliminada nos Jogos de Londres e sofrer o ódio racial que infelizmente ainda existe, renasceu das cinzas e levou o ouro no judô no Rio de Janeiro.

Indo para o basquete, temos Michael Jordan e Magic Johnson. O primeiro só é o maior de todos os tempos. O segundo foi importantíssimo para desmistificar o preconceito contra a AIDS ainda nos anos 1990. Dois monstros.

E ainda temos Diogo Silva (atleta do taekwondo), Daiane dos Santos (da ginástica artística), Adhemar Ferreira da Silva (o primeiro bicampeão olímpico brasileiro), Janeth (ícone do basquete), Colin Kaepernick (atleta do futebol americano que peitou só o presidente dos Estados Unidos em protesto contra a violência racial no seu país), João do Pulo, a Rainha Marta, Robson Caetano, Anderson Silva, Venus Williams (irmã de Serena), George Weah (ex-jogador do Milan e atual presidente da Libéria), Simone Biles (dona de quatro medalhas de ouro na ginástica nos Jogos Rio 2016) e muitos outros.

Certo é que os exemplos do esporte estão aí. Sabemos exatamente o que fazer, como fazer e porque fazer. Lutar contra o racismo é nosso dever. Dentro e fora dos estádios e arenas. Deve fazer parte da nossa agenda. Refletir, aprender e agir sempre. Afinal, o esporte é tão incrível que abraça todas as cores sem distinção. Não é?

O Dia D do Vasco
Ou o Vasco vence ou o Vasco vence. E a torcida precisa lotar São Januário, esquecer as brigas políticas e empurrar o time contra o São Paulo. Como sempre fez.

E o Fluminense também precisa abrir o olho
A vida do Fluminense também não está fácil. Uma derrota para o Bahia pode ser terrível. Ainda mais com a proximidade da zona do rebaixamento.

Botafogo chegou bem longe
De candidato ao rebaixamento a briga por vaga no G6 nas últimas rodadas. O Botafogo de Zé Ricardo foi gigante. Mas faltou gás e elenco.

Flamengo segue na briga pelo título
Ainda é muito difícil. Mas a vitória sobre o Grêmio mantém o Flamengo na briga pelo título. Pena que o time tenha reagido tarde demais.

Grande abraço e até a próxima!
 

Edição: Jaqueline Deister