Paraná

Na vigília

Lula envia recado à militância: é preciso explicar ao povo por que “Lula Livre”

Quem passou a mensagem foi a assessora do Instituto Lula, Nicole Briones, que visitou o ex-presidente nesta quinta (14)

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Nicole Briones conversa com os militantes na Vigília Lula Livre
Nicole Briones conversa com os militantes na Vigília Lula Livre - Neudicleia de Oliveira

A assessora de comunicação do Instituto Lula, Nicole Briones, visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Curitiba (PR) nesta quinta-feira (14) e transmitiu um recado à militância que participa da Vigília Lula Livre, em frente à Superintendência da Polícia Federal (PF): "Especialmente para o pessoal que está aqui na Vigília, para quem está no partido ou não está organizado, mas que defende o que ele representa, o Lula pediu para a gente explicar ao povo por que a gente defende tanto 'Lula Livre'. Ou seja, porque ele é inocente, porque não apresentaram nenhuma prova até hoje".

Briones contou que a conversa girou em torno dos temas internet e redes sociais -- área em que ela trabalha, no Instituto. “Ele continua com a cabeça muito boa, sempre pensando o Brasil, sempre muito acelerado", brincou. "É tanta informação que parece que foram dois dias de reunião, mas foi apenas uma hora, que é o tempo da visita".

Ex-presidente reafirma ausência de provas

Durante a conversa com os militantes, a assessora ressaltou a necessidade de superar o slogan e as palavras de ordem e levar informações às pessoas que não estão convencidas da inocência da Lula: "Ele pediu para a gente dialogar mais, e não ficar só dizendo 'Lula Livre'. Ir além, explicar que não tem provas contra ele. Lembrar que ele tinha 40% das intenções de voto [para a Presidência da República] mesmo preso", disse. "A gente precisa apontar as falhas nas sentenças do Sérgio Moro e da Gabriela Hardt e mostrar que ele é um perseguido da justiça. E que foi perseguido para não voltar a ser presidente".

Antes de se despedir, Briones enviou um último recado: enquanto não houver provas, o ex-presidente não se calará, mesmo que proibido de dar entrevistas, e continuará defendendo o povo e reafirmando sua inocência da maneira que for possível.

 

Edição: Daniel Giovanaz