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Ouça o Programa Brasil de Fato - Edição Minas Gerais 06/04/2019

Neste final de semana, a prisão política de Lula completa um ano e população cobra justiça

Brasil de Fato | Belo Horizonte |
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Há um ano preso e silenciado, o ex-presidente Lula continua despertando sentimentos em todos os brasileiros. Para denunciar a prisão política, população organiza ações e manifestações por todo o Brasil. A Jornada Mundial Lula Livre promete balançar a cena política nesta semana. No sábado (6), o Armazém do Campo será #LulaLivre. A partir das 14h, acontece uma confraternização de apoiadores da campanha pela liberdade de Lula. O evento acontece na Avenida Augusto de Lima, 2136, Belo Horizonte. Às 9h de domingo (7), o Coletivo Alvorada organiza um Coral de Mil Vozes pela libertação de Lula. Além do Coral, a Praça Afonso Arinos será ocupada por mulheres que realizam o Amanhecer com Lula e pelo bordadeiras do Coletivo Linhas do Horizonte. E no dia 13 de abril, domingo seguinte, a Frente Brasil Popular Minas continua com a campanha e organiza o Festival Lula Livre. De 10h às 20h vão acontecer oficinas e shows na Ocupação Pátria Livre, que fica na Rua Pedro Lessa, 435. Mais de 3 mil pessoas já confirmaram interesse no evento.

O Ministério Público de Minas Gerais enviou à Prefeitura do Serro uma recomendação para negar a instalação da mineradora Herculano, que reabriu pedido de exploração no final do ano passado. Os moradores da cidade reivindicam que as decisões sobre a mineração passem a ser abertas e que representantes da população possam participar. O processo de autorização da mineração está atualmente no Conselho Municipal de Desenvolvimento do Meio Ambiente, onde deve passar por uma votação. E quem também está lutando contra a mineração, são os moradores de Teixeiras, na Zona da Mata de Minas Gerais. Uma mineradora pretende explorar a região e a comunidade tenta evitar a instalação da empresa.

Desde que a sirene tocou em Macacos, como é conhecido o distrito de São Sebastião das Águas Claras, quase 200 crianças estão sem aulas na Escola Municipal Rubem Costa Lima. No dia 17 de fevereiro, os moradores do local foram retirados de suas casas pelo risco de rompimento de uma barragem pertencente à Vale. Logo após o alerta, professores, funcionários e alunos não retornaram à escola e a Secretaria Municipal de Educação adiou o início das aulas. Depois de uma mobilização de mães, a mineradora Vale se comprometeu em reformar uma escola provisória, porém num prazo de 120 dias. 
 

Edição: Minas Gerais