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PAPO ESPORTIVO | Quando a torcida faz toda a diferença

São Judas Tadeu esteve presente no Maracanã através de cada torcedor rubro-negro

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A torcida do Flamengo fez toda a diferença contra o Emelec
A torcida do Flamengo fez toda a diferença contra o Emelec - Alexandre Vidal e Marcelo Cortes / Flamengo
São Judas Tadeu esteve presente no Maracanã através de cada torcedor rubro-negro

Este colunista falou na semana passada que o Flamengo fez tudo errado no dia 24 de julho, quando foi derrotado por 2 a 0 pelo Emelec, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América. A situação, de fato, era complicadíssima. O time de Jorge Jesus precisava se reencontrar depois de tantos reveses nessa temporada. A moral estava baixa, é verdade. Nem mesmo a vitória sobre o Botafogo no último domingo (28) foi capaz de dar alguma esperança.

Mas foi aí que entrou o personagem principal dessa nossa história. A torcida rubro-negra. Ela não só lotou o Maracanã nesta quarta-feira (31) como também empurrou o time em todos os momentos. Desde os dois gols marcados por Gabriel Barbosa, passando pela pressão do Emelec no segundo tempo e o cansaço evidente de todo o time na segunda etapa. A impressão era a de que os jogadores rubro-negros arrancavam forças dos gritos e cânticos que não paravam de chegar de todos os lados.

Vieram os pênaltis. Mas a torcida não ligou para o trauma da derrota para o Athletico Paranaense (em jogo válido pela Copa do Brasil). Continuou apoiando e elegeu um novo candidato a herói: Diego Alves. O goleiro defendeu duas cobranças e fez a festa da torcida rubro-negra. Definitivamente, ela não merecia passar por mais um trauma. Não dessa vez.

Jorge Jesus pediu as bênçãos dos céus antes da partida. E este colunista fica com a sensação de que São Judas Tadeu esteve presente no Maracanã através de cada torcedor. O Flamengo está classificado para as quartas de final da Libertadores. E tudo graças à sua torcida.

E não deu para o Botafogo…

É bom que se diga que o primeiro tempo do Botafogo diante do Atlético-MG nesta quarta-feira (31) foi bem acima das expectativas. No entanto, o time de Eduardo Barroca sentiu muito o cansaço da segunda etapa e viu seu adversário vencer mais a partida. Desta vez por 2 a 0 dentro da Arena Independência. O Glorioso perde a chance de se classificar para as quartas de final da Copa Sul-Americana e também de embolsar um “faz-me rir” absurdamente necessário diante do caos financeiro do clube. Agora é voltar as atenções para o Campeonato Brasileiro, se reencontrar com as vitórias e espantar de vez o fantasma do rebaixamento...

Fluzão passou por cima do Peñarol

A atuação do Fluminense na vitória por 3 a 1 sobre o Peñarol nesta terça-feira (30) foi uma das mais seguras do time de Fernando Diniz nesse ano. Tudo deu certo. Desde o gol no início da partida, passando pela noite inspirada de Marcos Paulo, Igor Julião e Yony González. Mesmo assim, este colunista ainda tem a sensação de que o Fluminense pode fazer mais. Pode ser que falte aos comandados de Fernando Diniz um pouco do espírito do “mata-mata” da competição continental. O time sempre entra muito ligado, com o pé no acelerador e com um aproveitamento muito grande das chances criadas durante os 90 e poucos minutos. Já no Brasileirão, as coisas são bem diferentes...

O “pofexô” está mudando a cara do Vasco

É bem verdade que ainda falta muita coisa pra gente dizer que o Vasco está livre de qualquer chance de rebaixamento. Mas o que eu e você vimos nos últimos jogos dá sim uma certa esperança para o futuro. E tudo graças a um nome bem conhecido de todos nós. Falo de Vanderlei Luxemburgo. O treinador chegou, assumiu o time, organizou as coisas aqui e ali e vem conquistando bons resultados na temporada. O jogo contra o Palmeiras no último sábado (27) fala por si só. É lógico que não é nenhum “Expresso da Vitória”, mas esse time do Vasco vem conseguindo se recuperar aos poucos.

Edição: Brasil de Fato (RJ)