Se o dinheiro saiu da Petrobras, tem que ser devolvido pra Petrobras
Faz uma semana que a Globo vem numa ferrenha campanha para que o governo “aceite” R$ 500 milhões que a Lava Jato “quer doar”. Um gesto que pode parecer bacana pro senso comum: “passar dinheiro da corrupção pra saúde em tempos de pandemia”.
Mas pera aí! De onde vem este dinheiro?
Moro e sua turma dizem que vem da “corrupção” cometida na Petrobras. Mas se o dinheiro saiu da Petrobras, tem que ser devolvido pra Petrobras ou de onde supostamente foi tirado. Senão é maracutaia. Assim como maracutaia foram os fundos que Moro, Dallagnol e a gangue de criminosos lesa-pátria criaram com dinheiro vindo de investidores americanos. Lembram? Senão, clareio a memória com os artigos do meu blog, nos links a seguir:
Dallagnol se nega a explicar Fundo Ilegal com R$ 2,5 Bi que Lava Jato tentou desviar da Petrobras
O Judiciário brasileiro se apoiou na legislação para avalizar o golpe contra Dilma. O resultado a gente sabe, o Brasil está pagando, e muito caro. Esperava-se que o judiciário retomasse o rumo da constituição quando o STF impediu Dallagnol e Moro de constituírem o Fundo que pretendiam com o dinheiro pago pelos investidores americanos, provavelmente de comissão por serviços prestados.
Mas a Lava Jato segue na sua campanha de desrespeito à Constituição. Agora, a juíza que copia e cola sentenças contra Lula sem nem ler quer dar R$ 500 milhões para o combate ao coronavírus. Mas de onde tiraram este dinheiro?
Se era de corrupção, que devolvam de onde foi roubado, por que é público. Se é da Petrobras, já era pra ter devolvido. Se é de outra empresa, já era pra ter devolvido. Simples assim.
O que a juíza mandalete do Moro está fazendo é uso privado de dinheiro público para tocar a campanha do ex-juiz e ex-ministro à presidência da república. E com o aval da Rede Globo, como não dá pra deixar de perceber nas insistentes falas dos “isentos” jornalistas âncoras da emissora.
A Lava Jato é criminosa, porque totalmente orientada pelos interesses do Capital financeiro e do imperialismo americano. O único caminho possível é a anulação desta vergonha que destruiu setores inteiros da economia nacional.
Edição: Marcelo Ferreira