Você se lembra qual é o nome da sua primeira professora?
O Radinho BdF desta quarta-feira (26) conversou com professores e alunos sobre a rotina na escola e os desafios da educação a distância. Devido a pandemia da covid-19, muitas crianças e educadores tiveram que adotar o ensino remoto pela primeira vez. A nova experiência abriu espaço para muitos sentimentos, inclusive, uma enorme saudade dos colegas.
Como é o caso da Cecília de Souza, de 8 anos, moradora de São Paulo. Com muito carinho, ela conta que melhorou sua coordenação motora e aprendeu a desenhar com sua professora. Quem também sente falta da escola é o Francisco Magalhães, que tem 5 anos e mora em Niterói.
A Professora Gabriela de Oliveira, de Itapeva, interior de São Paulo, desabafa. “Sabe o que está mais difícil para nós, professores? É a distância de vocês, crianças. Não estar com vocês fica um vazio muito grande, porque quando a gente prepara uma aluna bem bacana, um material bem legal, a gente fica imaginando vocês fazendo [...] Saibam que a vontade de estar junto é muito grande! A gente torce para que isso passe rápido e estejamos juntos novamente”.
Embora a vontade voltar às aulas presenciais seja enorme, o médico infectopediatra Marcelo Otsuka explica que ainda não é o momento de reabrir as escolas, pois ainda há perigo de infecção pelo coronavírus. O Alex Victor da Silva, de 9 anos, que mora com seus avós, que fazem parte do grupo de risco, em Madalena (CE), também acha que ainda é cedo para voltar.
O contador de histórias Anderson Barreto narra uma adaptação própria da tradição oral indígena, “Jabuti que enganou a Onça”. Essa história faz parte do livro As Fabulosas Fábulas de Iauaretê, que reúne as mais divertidas lendas do ideário Guarani.
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O programa Radinho BdF vai ao ar às quartas-feiras, das 9h às 9h30, na Rádio Brasil Atual. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo e 93,3 FM na Baixada Santista. A edição também é transmitida na Rádio Brasil de Fato, às 9h, que pode ser ouvida no site do BdF.
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O material é produzido pela equipe do Brasil de Fato e conta com aconselhamento de Juliana Doretto, professora da PUC de Campinas que estuda como as crianças e jovens aparecem nas notícias.
Edição: Michele Carvalho
