Paraíba

RESISTÊNCIA

Visita de Bolsonaro a Coremas é marcada por protestos de sindicalistas e movimentos

Manifestantes protestam contra privatizações e prestam solidariedade aos trabalhadores dos Correios

Brasil de Fato | João Pessoa - PB |
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Carros de som e faixas de protesto foram estendidas nas ruas de Coremas para protestar à presença de Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quinta-feira (17). O presidente veio à Paraíba para a inauguração do Complexo Solar de Coremas, de produção de energia solar.


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Os manifestantes questionaram ao presidente com relação aos R$ 89 mil que foram depositados por Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, além de alertar à população sobre o projeto de privatização das estatais: Correios, CBTU, Bancos e Dataprev. Estiveram presentes sindicalistas dos Correios PB e CE, Sindiágua, Municipais de Santa Rita, CSP Conlutas, PCO, PT, Levante Popular da Juventude e CUT. 

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O protesto ocorreu pacificamente, embora houve bolsonaristas que passaram gritando “mito” e mandando os manifestantes irem trabalhar.

“Nós fomos prestar solidariedade companheiros dos Correios. Apesar de não termos tido acesso ao local onde estava o presidente, mas conseguimos mandar a mensagem. Dizer que que Bolsonaro não é bem-vindo na Paraíba, mesmo porque, em Coremas, o candidato Fernando Haddad teve 80% dos votos, então a população não votou em Bolsonaro. Fomos denunciar e resistir, junto com os movimentos populares e partidos progressistas, e levar solidariedade aos trabalhadores do Correios”, declarou Tião da Cut.

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Problemas na viagem
 

Em Sapé, a Polícia Rodoviária Federal parou o ônibus que levava os manifestantes e decidiu cobrar documentações. Na avaliação do grupo, esta documentação não se fazia necessária e só o seria se se tratasse de viagem interestadual. Como não apresentaram a documentação, a PRF escoltou o ônibus até a sede dos Correios em João Pessoa. O grupo, no entanto, conseguiu alugar carros e levar o pessoal para o protesto na Cidade de Coremas.

Horas depois, em um posto de gasolina, na estrada perto de Patos, um dos manifestantes foi ao banheiro e, na saída, um homem não identificado apontou uma arma e o mandou levantar a blusa. Ele levantou e foi para o carro esperar para saírem no que o homem ficou encarando-o até a hora da partida.


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Edição: Maria Franco