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Início Política

nesta quinta

STF decidirá se Bolsonaro pode vender refinarias da Petrobras sem aval do Congresso

Congresso questiona possibilidade de privatizações sem autorização legislativa; julgamento deve terminar nesta quinta

30.set.2020 às 23h01
Fortaleza (CE)
Cristiane Sampaio

Privatização das refinarias compõe plano de desinvestimentos da Petrobras anunciado em 2016, ainda no governo Temer, que hoje sofre aceleração na gestão Bolsonaro - André Motta de Souza/Agência Petrobras

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve concluir nesta quinta-feira (1º) o julgamento sobre a legalidade da venda de refinarias da Petrobras pelo governo Bolsonaro sem necessidade de permissão do Congresso Nacional. O anúncio foi feito pelo presidente da Corte, ministro Luiz Fux, após um novo capítulo da disputa judicial, que iniciou o julgamento remoto do caso nesta quarta-feira (30) para ouvir os advogados das partes, o Ministério Público Federal (MPF) e a Advocacia-Geral da União (AGU).   

Tecnicamente, o Supremo julga a Reclamação 42576, ajuizada pelas Mesas do Congresso Nacional, do Senado e da Câmara dos Deputados. O foco do processo é a questão da separação de poderes no âmbito da Federação. Na prática, a Corte definirá que tipo de rito será dado para a venda de refinarias da Petrobras.

A pauta mobiliza fortemente atores políticos e sociais que atuam em defesa da estatal e apontam o risco à soberania nacional de uma decisão favorável ao governo. A argumentação é de a discussão do tema pelo Congresso favorece o debate com a sociedade, tem maiores chances de resguardar a soberania do país sobre seus bens e ajuda a reduzir o ritmo dos processos de privatização, aos quais a gestão Bolsonaro pretende dar maior agilidade.   

Entenda

Ao acionar o STF, em julho passado, o Senado alegou que o governo Bolsonaro vem articulando uma espécie de armadilha político-jurídica para privatizar empresas estatais por meio do fatiamento dessas companhias.

Ou seja, o governo estaria fazendo a conversão artificial dessas firmas em subsidiárias para poder vendê-las sem autorização do Legislativo.

Na visão do Congresso, a manobra também contraria entendimento anterior manifestado pelo STF em 2019. Na época, a Corte liberou a venda de subsidiárias por uma empresa-mãe estatal sem necessidade de aval legislativo. Mas a discussão de agora tem um argumento técnico, que trata sobre a legalidade da venda de ativos de uma empresa-matriz, como é o caso das novas subsidiárias apontadas pelo Senado.

“O que a Reclamação 42576 visa preservar não é a casca formal do decidido pelo Supremo, mas a essência, os valores que emanam dessa decisão, a norma abstrata que dela se extrai pra garantir o controle democrático desse desinvestimento, uma vez verificado o desvio de finalidade”, argumentou o advogado do Senado, Thomaz Henrique Gomma de Azevedo, durante a sessão do plenário, ao defender a avaliação das privatizações pelo Legislativo.

Leia mais: Lucros altos, investimentos baixos: como o desmonte da Petrobras impacta na sua vida 

Para Rodrigo Leão, do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), “a discussão é complexa”.

“Na minha avaliação, o que está em jogo hoje é, primeiro, a compreensão do que é exatamente a empresa matriz da Petrobras, ou seja, quais os ativos que compõem esse conceito, e também a  facilidade ou não de a Petrobras internamente privatizar a empresa", afirma, acrescentando que a Petrobras estaria hoje “esfacelando o conceito de empresa-mãe”.

A defesa do governo, representada pela AGU, alegou, no julgamento desta quarta (30), que a medida seria “uma reorganização do portfólio de ativos da empresa”.

A privatização das refinarias compõe um plano de desinvestimentos da Petrobras que foi anunciado em 2016, ainda no governo de Michel Temer (MDV), e hoje sofre aceleração na gestão Bolsonaro. O escopo do projeto se baseia, entre outras coisas, na redução do controle acionário da estatal nesse mercado.

Leia também: Com função social enfraquecida, Petrobras reduz produção e prejudica trabalhadores

Refinarias

A assessoria jurídica do Senado destacou, no processo, o anúncio feito pela Petrobras sobre a intenção de vender quatro refinarias. Seriam elas: Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná; Landulpho Alves (RLAM), na Bahia; Abreu e Lima, em Pernambuco; Presidente; e Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul. As duas primeiras já se encontram em processo de venda.   

Na sequência, a Petrobras teria o objetivo de privatizar Gabriel Passos, em Minas Gerais; Isaac Sabbá (REMAN) no Amazonas; Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR), no Ceará; e a Unidade de Industrialização do Xisto (SIX). 

Relembre: Venda de refinarias coloca Nordeste sob risco de desabastecimento

Processo

O julgamento atual não tem repercussão geral, ou seja, o entendimento a ser consolidado pelos ministros não vale automaticamente para a venda de outras estatais. A avaliação do plenário sobre o caso teve início de forma virtual no ultimo dia 18 e recebeu três votos – os dos ministros Ricardo Ricardo Lewandowski, Edson Fachin e Marco Aurélio Mello –, todos favoráveis ao pedido do Congresso.   

O processo, no entanto, teve um pedido de destaque apresentado pelo ministro Gilmar Mendes e por isso a avaliação virtual foi interrompida para que houvesse um julgamento presencial por via remota. Com isso, o processo iniciou do zero nesta quarta (30), com a oitiva das partes envolvidas, e aguarda os votos dos magistrados.

Editado por: Rodrigo Chagas
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