Rio Grande do Sul

PANDEMIA

Em live, prefeito Ary Vanazzi explica como defende o povo de São Leopoldo da covid-19

Vanazzi entende que o fechamento do comércio e de atividades não essenciais podem reduzir as mortes e as internações

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Ary Vanazzi entrevistado por Katia Marko e Luiz Muller - Captura de tela

Prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT), explicou, em live realizada pelo Brasil de Fato RS e pela Rede Soberania, na quarta-feira (24), como tem enfrentado a pandemia em sua cidade apesar dos atrapalhos do negacionismo do governo federal e dos retrocessos do governo estadual em relação às medidas restritivas de circulação de pessoas.

Vanazzi não aderiu à cogestão decretada novamente nesta semana pelo governador Eduardo Leite (PSDB). “Disse para ele, vou seguir a bandeira preta, pois a situação é de tua responsabilidade”, contou. Disse que quer decretar medidas mais restritivas do que as atuais e entende que deve ser feito um lockdown, pelo menos nas cidades da região Metropolitana.

Na avaliação do prefeito, o fechamento do comércio e de atividades não essenciais podem reduzir as mortes e as internações hospitalares. Como exemplo cita São Leopoldo, onde, apesar do avanço da covid-19, o Sistema Único de Saúde tem conseguido atender a todos os doentes e tem mantido uma reserva de leitos no Hospital Centenário para atender alguns doentes de municípios vizinhos.

Ele explicou ainda que as medidas na região Metropolitana têm que ser tomadas em conjunto, pois é uma área contínua com cerca de 3,5 milhões de pessoas. “São Leopoldo é uma passagem”, disse ele lembrando que o Trensurb corta a cidade e as linhas de ônibus intermunicipais com destino à Capital também, e que quase todas da região Norte e Nordeste do estado passam por ali. Por isso, não consegue proteger melhor a população do seu município.

Contou que não fechou as indústrias e nem paralisou a construção civil, pois estas atividades mantêm a economia funcionando. “Fechamos apenas o comércio não essencial, e por isso temos sido ameaçados e caluniados em fake news publicadas em redes sociais e até em reportagens da grande imprensa como a que saiu sobre a compra de um carro de luxo. Não compramos o carro apesar de estar no planejamento como parte de renovação da frota”, disse.

A live, apresentada por Katia Marko e Luiz Muller, teve duração de uma hora e meia. O único entrevistado foi Ary Vanazzi.

Veja na íntegra a entrevista:


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Edição: Marcelo Ferreira