Minas Gerais

MINERAÇÃO

Caso do Rio Doce: Debate sobre o sistema de justiça e o crime da Samarco

A ABJD realiza hoje (17), às 19h, um debate online com mesa composta por cinco mulheres

Belo Horizonte | Brasil de Fato MG |
Lama tóxica destruiu o Rio Doce em novembro de 2015 - Divulgação

A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) realiza hoje, dia 17 de maio às 19 horas, no canal de Youtube da associação, um debate para refletir sobre o Sistema de Justiça e o caso do Rio Doce.

Cinco anos após o rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da mineradora Samarco, Vale e BHP Billiton, em Mariana (MG), o reassentamento para as vítimas ainda não foi construído, como já denunciado pelo Brasil de Fato MG. Além disso, nunca houve responsabilização criminal e os acordos foram sistematicamente descumpridos. Ou seja, a situação das populações atingidas nunca foi reparada e essas pessoas nunca tiveram acesso pleno à justiça.

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O rompimento atingiu cerca de 500 mil pessoas, destruiu as comunidades de Bento Rodrigues, Gesteira e Paracatu por completo. Deixou também um rastro de devastação ao longo de 650 km de extensão do Rio Doce e região litorânea do Espírito Santo. Foram registradas 20 mortes e severos impactos sociais e ambientais.

 

O debate

Para conversar sobre esse tema, que é considerado uma situação nunca reparada judicialmente, cinco mulheres compõem a mês, que será mediada por Marisa Barbato, da executiva Nacional da ABJD.

As palestrantes são: Tchenna Maso, advogada popular, doutoranda em Direito (UFPR) e integrante da Coordenação Nacional do MAB; Dulce Maria Pereira, arquiteta e urbanista, professora da UFOP e coordenadora do Laboratório de Educação Ambiental e Pesquisa (LAUEPAS); Mariana Sobral Andrade, defensora pública do Espírito Santo; e Kenarik Boujikian, desembargadora aposentada (TJ-SP) e integrante da ABJD.

O debate acontece às 19h no Youtube, clique aqui.

 

Edição: Elis Almeida