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Carnaval de 2022: como está a organização dos trabalhadores ambulantes?

Reunião entre ambulantes e a CUT debateu maneiras de participar na organização do carnaval

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |

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Mais de 15 mil trabalhadores ambulantes foram cadastrados pela Prefeitura de Belo Horizonte no carnaval de 2019 - Marcos Leão / Acervo Belotur

Uma reunião entre a Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Minas Gerais e trabalhadores ambulantes aconteceu nesta semana, em Belo Horizonte. O encontro teve como objetivo discutir a mobilização dos trabalhadores ambulantes que irão atuar no carnaval de 2022, caso o evento ocorra, devido à pandemia de covid-19.

“Essas vozes nunca foram ouvidas na organização do Carnaval”

Para o carnaval de 2019, mais de 15 mil trabalhadores ambulantes foram cadastrados pela Prefeitura de Belo Horizonte. “As vozes dos ambulantes nunca foram ouvidas na organização do carnaval. A prefeitura sempre fez reuniões com os blocos, mas o vendedor, o ambulante, o caixeiro de cerveja, o cara do tira gosto, são tão importantes quanto eles”, comenta Jarbas Arêdes, advogado do Sindicato Profissional dos Pipoqueiros e membro voluntário do Projeto Vida, organização que visa dar apoio aos trabalhadores informais.

Planejamento

Entre as principais decisões da reunião, a CUT e os ambulantes pretendem construir formas de diálogo com a prefeitura, de modo que tanto o poder público quanto os patrocinadores considerem os trabalhadores na organização da festa. 

 “A gente se preocupa muito com a questão da segurança desses trabalhadores

Além disso, questões sobre a segurança dos ambulantes também foram levantadas.  “A gente se preocupa muito com a segurança dos ambulantes que, muitas vezes sofrem agressão por parte de profissionais da segurança pública.  É preciso entender que eles estão apenas trabalhando e levando o sustento para casa”, declarou Jarbas.



 

Edição: Larissa Costa