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Início Bem viver Saúde

Pandemia

Ômicron: o que se sabe até agora sobre a variante do coronavírus

Possivelmente mais contagiosa, cepa declarada "variante de preocupação" pode dificultar a reação do sistema imunológico

09.dez.2021 às 16h02
Alexander Freund
|DW

Nova cepa da covid-19 foi declarada "variante de preocupação" pela OMS - Justin Tallis / AFP

Onde foi detectada a nova variante do coronavírus?

A nova variante B.1.1.529, batizada de ômicron pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi descoberta em 11 de novembro de 2021 em Botsuana, que faz fronteira com a África do Sul, onde a cepa também foi encontrada dias depois.

Na África do Sul, os primeiros registros ocorreram principalmente nas cidades de Joanesburgo e Pretória, na província de Gauteng, onde a incidência da covid-19 está bastante alta.

No dia 3 de dezembro, autoridades sul-africanas afirmaram que sete das nove províncias do país já haviam registrado casos da variante, e que as infecções haviam aumentado mais de 300% em uma semana.

Mais de 50 países já confirmaram casos da nova variante, inclusive o Brasil , os Estados Unidos e vários na Europa. 

Para tentar conter a disseminação do vírus, diversos países, entre eles os EUA, todos os 27 membros da União Europeia (UE) e o Brasil, impuseram restrições para viagens com origem na África do Sul e vizinhos. Japão e Israel chegaram a fechar suas fronteiras paras estrangeiros.

Quão perigosa é a nova variante?

Pesquisadores estão preocupados com o fato de a ômicron conter um número considerado extremamente alto de mutações do coronavírus. Eles encontraram 32 mutações na chamada proteína spike (S), que o vírus usa para se prender a células humanas e infectá-las.

Na variante delta, considerada altamente infecciosa e dominante no mundo atualmente, foram encontradas oito mutações.

Ao mesmo tempo que o número de mutações nessa proteína não é uma indicação exata do quão perigosa a variante pode ser, isso sugere que o sistema imunológico humano pode ter maior dificuldade em combater a nova variante. Também há indicações de que a ômicron possa escapar das respostas imunológicas do corpo humano.

:: Estudos indicam que três doses da Pfizer neutralizam ômicron ::

Infecções com a nova variante não necessariamente são mais graves do que as com cepas anteriores. Mas há sinais de que a ômicron se dissemina mais rapidamente, o que pode sobrecarregar sistemas de saúde.

Das mutações da ômicron, 15 são numa parte da proteína spike que se liga a anticorpos específicos e a receptores ECA2. O coronavírus usa esses receptores, que podem ser encontrados no nariz humano, por exemplo, para entrar no corpo, e é possível que as mutações facilitem infecções. 

Pesquisadores estão analisando três mutações específicas no local de clivagem (processo de divisão celular) da furina, uma enzima que vírus – como o Sars-Cov-2, influenza, dengue, HIV e muitos outros – precisam para ser funcionais, ou seja, para causar uma doença no corpo humano. 

:: Seis vezes em que o STF obrigou o governo federal a agir durante a pandemia de covid-19 ::

Se a ômicron de fato tiver mais facilidade para infectar e se tornar totalmente funcional, cientistas afirmam que ela também pode ser capaz de se espalhar mais rapidamente e, portanto, terá uma taxa de transmissão mais alta.

O biólogo molecular Ulrich Elling, do Instituto de Biotecnologia Molecular de Viena, especializado em sequenciamento do coronavírus e detecção de novas variantes, afirmou à DW que as primeiras estimativas indicam que a ômicron "pode ser 500% mais infeciosa que a delta", a variante dominante atualmente no mundo. 

Além disso, cientistas sul-africanos afirmaram que reinfecções são três vezes mais prováveis com a ômicron do que eram com as variantes delta e beta.

Dados preliminares apontam que as hospitalizações por covid-19 estão aumentando na África do Sul, mas isso pode se dever ao fato de que mais pessoas estão contraindo o vírus, e não necessariamente à gravidade da ômicron.

Como reagiu a OMS?

No dia 26 de novembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a B1.1.529 como "variante de preocupação" (variant of concern – VOC) e a nomeou de ômicron, seguindo a tendência de batizar as variantes do coronavírus Sars-Cov-2 com letras do alfabeto grego.

Dias depois, a OMS afirmou que a ômicron representa um risco global muito alto, apontando que a cepa apresenta mutações preocupantes, provavelmente se espalhará internacionalmente e pode ter consequências graves.

A agência ressaltou, no entanto, que são necessários mais estudos sobre o potencial de a nova variante escapar da imunidade induzida tanto por vacinas quanto por infecções anteriores e que ainda não foram registradas mortes ligadas à cepa.

Num relatório publicado em 28 de novembro, a OMS afirmou que "apesar de incertezas, é razoável pressupor que as vacinas atualmente disponíveis oferecem proteção contra casos graves e mortes" no caso de uma infecção pela variante ômicron.

Com base em estudo preliminares próprios, a Pfizer e a BioNTech afirmaram que três doses de sua vacina para a covid-19 oferecem proteção ampla contra a variante ômicron.

Como a nova variante se desenvolveu?

Uma teoria é que ela tenha emergido com todas as suas mutações de uma única vez.

O professor Francois Balloux, especialista em sistemas biológicos computacionais da University College de Londres, afirmou que é possível que o vírus tenha sofrido mutação durante uma infecção crônica em um indivíduo, cujo sistema imunológico estivesse já enfraquecido por outra infecção com o vírus HIV.

Mas, até o momento, isso é somente especulação.

Há alguma conexão com a variante beta?

Em todo o continente africano, a África do Sul foi o país mais atingido pelo coronavírus, com mais de 3 milhões de casos de covid-19 e em torno de 90 mil mortes em decorrência do vírus.

O alto número de mortes no país é atribuído à variante C.1.2, batizada de beta e qualificada pela OMS como variante de preocupação por causa da alta transmissibilidade e por ser mais resistente às vacinas.

Mas a variante delta, mais agressiva, superou de longe a beta na África do Sul, assim como no resto do mundo.

É possível deter a nova variante?

Os vírus e suas variantes não respeitam fronteiras nacionais. Mas é possível retardar a disseminação da nova variante restringindo o transporte aéreo, por exemplo, o que vários países já fizeram.

As restrições de viagem podem ajudar a diminuir as transmissões, mas, o fato de os primeiros casos em Botsuana terem sido detectados em meados de novembro faz com que seja concebível que a ômicron tenha sido transportada para vários outros países desde então.

:: Combinação de vacinas oferece melhor resposta imunológica, diz estudo da Universidade de Oxford ::

A OMS pediu que países reforcem seus sistemas de saúde e ampliem a vacinação contra a covid-19 para conter a disseminação da variante ômicron, e afirmou que restrições de viagem podem fazer com que se ganhe tempo, mas não devem ser a única medida.

Apesar de indicativos de que a variante é altamente transmissível, a OMS afirmou que as informações disponíveis até o momento sugerem que as medidas que vinham sendo adotadas contra outras variantes, como uso de máscaras e distanciamento social, também devem ser eficazes contra a ômicron.

Conteúdo originalmente publicado em DW
Tags: covidômicron
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