O pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá visitar o assentamento Eli Vive, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Londrina (PR), maior área de reforma agrária em região metropolitana do Brasil, neste sábado (19).
O encontro, que pretende reunir cerca de 10 mil pessoas de todas as regiões do estado, faz parte da atividade “Jornada de Solidariedade: Rumo aos Comitês Populares”. Trata-se de uma iniciativa dos comitês de base dos movimentos populares que tem como objetivo avançar na organização dos trabalhadores e fazer o debate sobre um projeto popular para Brasil.
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Entre as presenças confirmadas estão a da presidenta do PT e deputada federal pelo Paraná, Gleisi Hoffmann, do ex-senador Roberto Requião e dos dirigentes nacionais do MST João Pedro Stedile e João Paulo Rodrigues.
“Acolheremos Lula com todo o vigor humano que a reforma agrária construiu nestes últimos 40 anos, e com o mesmo vigor da resistência da Vigília Lula Livre, nos 580 dias de batalha em Curitiba”, enfatiza Roberto Baggio, da direção nacional do MST e integrante da coordenação da Vigília Lula Livre, que também estará presente no encontro.
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Membro do Assentamento Eli Vive distribuem alimentos a moradores da região sul de Londrina (PR) / Igor de Nadai
Segundo Sandra Ferrer, assentada no Eli Vive e integrante da direção estadual do MST, o movimento está mobilizado para promover a atividade. “Nós estamos muito felizes, radiantes. Queremos mostrar para o presidente Lula toda a nossa luta de anos, e que a reforma agrária é possível. Com a conquista da terra, que tem como trabalhar com a agroecologia, produção de comida para o povo, saúde, educação, cuidar da natureza. Não vemos a hora que chegue sábado para receber o nosso camarada Luiz Inácio Lula da Silva”, disse.
O encontro também irá reunir cerca de 60 toneladas de legumes, grãos, panificados, frutas e lácteos produzidos pelas famílias Sem Terra que serão doadas em forma de cestas entre os dias 20 e 21 de março.
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A doação integra a campanha permanente do MST desde o início da pandemia, que tem levado alimentos a quem enfrenta fome neste período de crise econômica e social.
Edição: Vivian Virissimo
