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'Não vão nos calar'

Depois de greve, presidenta do Sindicato dos Metroviários de SP é ameaçada de morte

Três ameaças foram enviadas para Camila Lisboa por mensagens privadas de perfis de extrema direita no Instagram

28.mar.2023 às 12h17
São Paulo (SP)
Gabriela Moncau

Metroviários de São Paulo aceitaram a proposta, mas iniciarião uma campanha salarial - Fernando Frazão/Agência Brasil

Desde a última sexta-feira (24), quando a greve dos metroviários de São Paulo foi encerrada, a presidenta do sindicato, Camila Lisboa, passou a receber ameaças de morte. Até esta terça-feira (28), chegaram ao menos três, todas vindas de perfis de extrema direita no Instagram, por mensagens privadas.

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo também recebeu um e-mail ameaçando um ataque à sua sede. Além disso, a entidade afirma que imagens de dirigentes atuando durante a paralisação e de seus perfis em redes sociais estão sendo veiculadas em grupos bolsonaristas, “com xingamentos e mensagens de ódio contra a greve”. 

"As ameaças que recebemos não são de passageiros indignados porque não pegaram metrô. Carregam um discurso político de criminalização da greve e de defesa da privatização do transporte sobre trilho, como é o discurso do governador [Tarcísio de Freitas]", denuncia Lisboa, defendendo que o governo do Estado se pronuncie a respeito. "Houve movimentações características do 'gabinete do ódio', foi uma ação orquestrada", aponta.

:: Greve do Metrô: o dia em que São Paulo quase teve catraca livre, mas Tarcísio impediu:: 

O sindicato registrou um boletim de ocorrência eletrônico sobre o caso e deve reafirmá-lo na quarta-feira (29), com uma ida presencial junto com parlamentares e apoiadores à Delegacia de Crimes Cibernéticos. 

Segundo Lisboa, medidas de proteção foram tomadas e vão se intensificar, mas, até o momento, foram tomadas por "apoiadores da luta" e não por autoridades. O sindicato cobra que o “Poder Público e a Justiça” tomem providências em favor da proteção dos dirigentes sindicais e da investigação, apuração e responsabilização dos envolvidos nas ameaças.  

Em nota, a entidade afirma que as ameaças à presidenta carregam “grave conteúdo misógino (ódio a mulheres) e racista, característica da extrema direita” e que elas não irão lhes calar. “A categoria metroviária seguirá sua luta por direitos, por um transporte público de qualidade e pela catraca livre”, anunciam. 

"Qualquer pessoa pode ter a opinião de que não era certo fazer a greve, mas ninguém pode ameaçar o direito dos trabalhadores e da entidade sindical que conduziu a greve dos metroviários. Não pode ser que os trabalhadores e as entidades sindicais sejam inibidos e perseguidos porque optaram por lutar", salienta Camila.    

A greve dos metroviários foi um dos primeiros embates diretos com Tarcísio de Freitas (Republicanos) desde que ele assumiu o governo de São Paulo, no início do ano. Tarcísio é abertamente bolsonarista – no início do ano, em entrevista à Jovem Pan, reafirmou não ter “vergonha nenhuma” de sê-lo.  

A greve 

Camila Lisboa foi uma das principais figuras públicas da categoria durante a quinta (23) e a sexta-feira (24) em que a greve impactou a cidade de São Paulo e recebeu cobertura da mídia. Deflagrando a paralisação às 0h da quinta-feira, os metroviários reivindicaram o pagamento do abono salarial, a revogação de demissões por aposentadoria e novas contratações.

Mais que isso, expõe Lisboa, a paralisação aconteceu por uma piora nas condições de trabalho "e o desrespeito com o qual somos tratados pelo governo nos últimos anos. Uma hora explode a indignação da categoria." 

Como alternativa de mobilização que pressionasse o governo do Estado a atender as demandas sem prejudicar a população, o sindicato propôs que a categoria trabalhasse com efetivo de 100%, desde que a população não pagasse a tarifa da passagem.  

O governador Tarcísio de Freitas anunciou – inclusive no seu Twitter – que aceitava a proposta e as catracas seriam liberadas. Mas com os grevistas posicionados em seus postos de trabalho, a empresa estatal não deu a autorização operacional para os trens circularem. O Metrô e o governo disseram que haveria catraca livre ao mesmo tempo em que acionavam a Justiça para proibi-la – e assim conseguiram, na manhã daquela quinta-feira (23). 

Diante do que caracterizaram como “golpe” e “traição”, os metroviários seguiram de braços cruzados até a manhã do dia seguinte (24) quando, em assembleia acirrada, optaram por aceitar uma proposta da empresa que acatava parte das reivindicações. 

Ao final, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) se comprometeu a pagar R$ 2 mil pelo abono salarial dos anos 2020, 2021 e 2022 (os trabalhadores pediam R$7,5 mil); a instituir o Programa de Participação nos Resultados de 2023; e a não punir ninguém por participar da greve. 

"A categoria agora se reorganiza, discute como foi o processo, até porque tem novas batalhas pela frente na campanha salarial e, principalmente, na luta contra os processos de privatização e de desmonte do transporte público", avalia Narciso Soares, vice-presidente do sindicato.

Para ele, a categoria está "se sentindo mais fortalecida, inclusive por ter mostrado quem mente para a população, quem realmente não quer o melhor transporte do público e prefere dar dinheiro para os grandes empresários".

"A indignação segue, é justa e aumentou com essas ameaças", expõe Camila Lisboa. "Se for preciso fazer uma greve geral no estado de São Paulo para impedir as privatizações do Tarcísio, nós vamos fazer", enfatiza.  

 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
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