As forças de segurança de Israel invadiram nesta segunda-feira (19) a cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada, para prender dois suspeitos. A ação com helicópteros e blindados resultou na morte de cinco palestinos, incluindo uma criança, e feriu outras 91 pessoas. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que dois de seus soldados e cinco policiais da fronteira ficaram feridos durante uma "troca de tiros".
De acordo com a Al Jazeera, o tiroteio ocorreu nas proximidades do local onde a jornalista Shireen Abu Akleh foi alvejada e morta por militares israelenses. Essa é a primeira vez em 20 anos que helicópteros são usados em ataques contra a Cisjordânia.
::Israel admite "grande possibilidade" de ter matado jornalista palestina na Cisjordânia::
Jenin é uma área densamente povoada e fica em uma zona palestina autônoma, conforme estabelecido nos acordos de Oslo de 1993. O local tem sido alvo de incursões dos militares de Israel.
O ministro palestino de Assuntos Civis, Hussein al-Sheikh, disse que uma "guerra feroz e aberta está sendo travada contra o povo palestino pelas forças de ocupação", afirma a BBC.
Neste ano, ao menos 161 palestinos foram mortos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, e 21 israelenses também perderam a vida.
O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, prometeu "usar todos os meios possíveis para atingir elementos terroristas" e desejou uma pronta recuperação aos militares feridos em combate.
* Com informações de Al Jazeera, RFI e BBC.
