Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

ELEIÇÃO NO EQUADOR

Cansados de pobreza e violência, equatorianos elegem novo governo neste domingo

Pleito define governante para completar mandato interrompido; deve haver segundo turno

19.ago.2023 às 20h56
Botucatu (SP)
Redação

Apesar de queda nas pesquisas na reta final, apoiadores de Luisa González confiam que poderão levar a esquerda de volta ao poder - MARCOS PIN / AFP

Os equatorianos vão às urnas neste domingo (20) para eleger quem vai presidir o país até 2025. Será um mandato curto, porque a eleição foi antecipada pelo atual presidente, Guillermo Lasso.

A decisão, decretada por meio do mecanismo jurídico chamado 'morte cruzada', que encurtou o próprio mandato de Lasso e dissolveu a Assembleia Nacional, revela instabilidade política, que, no entanto, é apenas uma das várias facetas da grave crise pela qual passa o país. As outras são empobrecimento da população, corrupção e violência do crime organizado, alimentada pelo narcotráfico.

Durante a campanha, a violência subiu a níveis inéditos: foram assassinados a tiros o prefeito de uma grande cidade, um candidato presidencial (de direita), um líder histórico do partido de esquerda Revolución Ciudadana, que até então liderava as pesquisas. Sem falar que uma candidata a deputada do mesmo partido sobreviveu a um ataque armado.

O candidato assassinado foi Fernando Villavicencio, um jornalista investigativo que se tornou candidato empunhando a bandeira do combate à corrupção. Ele foi morto em público, à luz do dia, poucos dias antes do último debate da campanha. É esse o clima de insegurança e instabilidade que envolve o pleito.

Além da violência desenfreada, os equatorianos enfrentam sérias dificuldades socioeconômicas. Segundo dados de 2022, 56% da população trabalha em empregos informais precários, o desemprego beira os 20% e a pobreza atinge 25% dos cidadãos.

Para lidar com esse cenário, a candidatura de esquerda, liderada por Luisa González, propõe construir um sistema econômico sustentável, inclusivo e igualitário, que propicie justiça econômica e igualdade de oportunidade. Ela aponta como culpada a agenda neoliberal dos governantes pós Rafael Correa (2007-2017), mas depois do debate mais recente, ela foi criticada por olhar mais para o passado do que para o futuro.

Já a direita propõe ideias mais liberais, nas quais o Estado tenha um papel menos proeminente. A proposta, particularmente do lado do opositor de extrema direita Jan Topic, é a fórmula do neoliberalismo: austeridade, desregulação da economia, fomentar investimentos e apostar na capacidade da iniciativa privada de gerar empregos.

Provável segundo turno

 

As pesquisas de intenção de voto não são confiáveis no Equador. Ainda assim, levantamentos não-oficiais indicam que os candidatos Luisa González/Andrés Arauz (Revolución Ciudadana) e Jan Topic/Diana Jácome (Por un País sin Miedo), lideram a preferência do eleitorado e, em tese, são os mais cotados para disputarem o segundo turno.

Mas num processo eleitoral tão tumultuado, não se podem descartar que outras candidaturas surpreendam, especialmente as das coligações Claro que se Puede (Yaku Pérez e Nory Pinela), Movimiento Actuemos (Otto Sonnenholzner e Erika Paredes), Movimiento Construye (Fernando Villavicencio e Andrea González) — o nome de Villavicencio estará nas cédulas, pois já haviam sido impressas quando ele foi assassinado.

Sonnenholzner seria, entre esses três últimos, o que teria mais chance de enfrentar González no segundo turno, se conseguir superar Topic. Todas as chapas são formadas por uma mulher e um homem, em respeito à lei que estabelece paridade de gênero.

A morte de Villavicencio pode ter prejudicado González, especialmente pelas acusações feitas sem evidências de que Rafael Correa, fiador da candidatura de González, estaria envolvido com o assassinato, uma hipótese que ganha eco num país onde a classe dominante e a grande imprensa nutrem antipatia por ele e seu projeto político popular. Em contrapartida, ganhou também alguma evidência nos últimos dias a ideia de que Topic poderia estar envolvido com o crime, pelo fato de Villavicencio ter denunciado irregularidades em contratos mantido por empresas desse candidato com o poder público.

Clique aqui para saber mais sobre o contexto que envolve esta eleição.

Na rota da coca

O Equador é, atualmente, um dos países mais pobres da América Latina e a insegurança alimentar, social e os baixos níveis de educação contribuíram para o aumento da criminalidade. Além disso, a corrupção do Estado, outra crise enfrentada há anos, também fomenta o crime organizado e institucionalizado. No entanto, nos últimos anos, o tráfico de drogas se destacou como a razão mais significativa da crise de segurança pública no território andino.

Leia mais aqui e entenda como a rota da coca se deslocou para o Equador.

“Estamos perante um novo fenômeno, com raízes nacionais e internacionais: a presença do crime organizado e das máfias criminosas”, disse o historiador Juan Paz y Miño Cepeda em entrevista ao coletivo de mídia independente ComunicaSul. Segundo ele, o encolhimento do Estado desmantelou das capacidades de segurança do poder público e também enfraqueceu os investimentos que teriam permitido o reforço das forças policiais e das políticas sociais. Hoje em dia, afirma Cepeda, existe uma força de poder “informal” ou “ilegal” que está se sobrepondo ao poder formal, o que leva a população a viver no medo e na impotência.

Referendos

Além de presidente e vice, os equatorianos vão eleger os 137 integrantes da Assembleia Nacional, além de votar em duas consultas populares sobre temas ecológicos: uma nacional, sobre explorar ou não o petróleo no Parque Nacional Yasuní, na Amazônia; e outra local (Quito), sobre proibir ou não a mineração no bioma do Chocó Andino.

O Equador é um país pequeno, que não dispõe de muitas riquezas naturais que possam ser transformadas em receitas para investimentos sociais. Portanto, petróleo e minério representam fontes potenciais para ajudar a lidar com os problemas sociais e econômicos. Ao mesmo tempo, o apelo da preservação ambiental é significativo, principalmente entre os eleitores mais jovens. É um tema espinhoso, por exemplo, para a chapa González/Arauz, que defende a exploração soberana do petróleo em Yasuní para aumentar os investimentos públicos em saúde e educação.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: equador
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Mobilização

Prisão de Cristina Kirchner pode reacender unidade no peronismo, avalia jornalista argentina

JÁ PODE PEDIR MÚSICA

Governo Federal fracassa em 3ª tentativa de leiloar área próxima a Fernando de Noronha para exploração de petróleo

GUERRA ECONÔMICA

Guerra entre Irã e Israel pode ter impacto direto no mercado do petróleo global

DitaduraA Advocacia-

AGU assinará acordo para indenizar família de Vladimir Herzog

Risco ambiental

Geógrafo denuncia ‘estratégia sorrateira’ do leilão da ANP para exploração de petróleo

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.