Com seis anos de carreira, a artista Noe Carvalho tem um público consolidado que a acompanha há anos. Em 2017, Noe lançou um feat com a artista Siamese. A música foi tema da parada LGBTQIAP+ de Curitiba (PR). Depois, a cantora participou de diversos eventos, como o Festival de Curitiba, a Marcha do Orgulho Crespo, a Virada Cultural de Balneário Camboriú, o Festival de Bolso, o Curitiba Jazz Festival e o TUC Musical.
Agora, a cantora e compositora Noe Carvalho lança seu primeiro single autoral. ‘Vai me ver’ é um misto de R&B e rap e traz diversos elementos que transformam a música em um love song (canção de amor).
:: Gravadora de Curitiba quer consolidar espaço voltado a artistas negros ::
Noe Carvalho é cantora, compositora e atriz e seu primeiro contato com a música foi na Igreja, aos três anos de idade. Aos 20 anos, iniciou seu próprio caminho na arte em busca de conhecimento pessoal.
Hoje com 28 anos, ela carrega consigo músicas que falam de vertentes que compõem sua vida. “Busco através da música honrar minha ancestralidade indígena, compartilhando vivências, questionando os padrões impostos sobre corpos gordos e corpos não binários, falando de amor, dos afetos e desafetos da vida,” conta.
Atualmente, Noe busca honrar, por meio da música, sua ancestralidade indígena, compartilhando suas vivências, questionando os padrões impostos sobre corpos gordos e corpos não binários, falando de amor, dos afetos e desafetos da vida.
“Esse é o início de uma nova fase da minha vida pessoal e da minha carreira. Me sinto pronta para compartilhar com o público o que eu realmente gosto de cantar, e o que eu sinto, além de também poder compartilhar o estilo musical que eu consumo muito e tenho de referência”, conta.
:: Réquiem de Guerra estreia em Curitiba sobre poemas da 1ª Guerra Mundial, a partir da linguagem drag ::
‘Vai me ver’ já está disponível em todas as plataformas digitais. A música é composta por Noe Carvalho e fala sobre a importância de impor limites em qualquer tipo de relacionamento, sabendo que, muitas vezes, manter a distância é necessário, mesmo que machuque. “Eu componho a partir das minhas vivências. Acredito que, a partir de agora, as pessoas vão saber o que eu sinto, para além de toda a representatividade que trago comigo sobre várias pautas”, detalha.
Para os próximos meses, a cantora lançará outras músicas e alguns feats com artistas da cena curitibana. “Quero falar sobre amores vividos, compartilhar a minha vivência e ter a certeza de que vários corpos vão se identificar com a letra da música”, conclui.
