O músico britânico Roger Waters, ex- Pink Floyd, foi demitido de sua gravadora, a alemã BMG, por causa de comentários feitos sobre a guerra na Ucrânia e a invasão israelense em Gaza, segundo a revista estadunidense Variety.
Defensor da causa palestina, Waters há anos denuncia as ilegalidades cometidas pelo governo israelense contra a população dos territórios ocupados em Gaza e na Cisjordânia. Ele vem sendo acusado de antissemitismo por grupos israelenses.
Logo no começo do massacre israelense, em outubro, Waters declarou: "Parem o genocídio. Meu coração não está aqui em Brasília, está lá. Não há como aceitar o que está acontecendo, o que o governo israelense está fazendo e com a permissão dos Estados Unidos, do Reino Unido, da França e da maior parte da Europa – mas não do povo", disse, durante passagem pelo Brasil.
Durante a turnê pela América do Sul, o músico disse que estava sendo alvo de uma campanha de sabotagem arquitetada por ativistas israelenses, por causa de suas posições pró-palestinos.
Em 2015, o ex-baixista do Pink Floyd havia tentado convencer Caetano Veloso e Gilberto Gil a cancelarem shows em Israel. Anos depois, Caetano entrevistou Waters:
