Em defesa do Instituto Cultural Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG Cultural), artistas se mobilizam, nesta quinta-feira (25), para protestar contra a recente decisão do governo de Romeu Zema (Novo) de fechar a entidade em 2024. O comunicado foi feito internamente aos funcionários na terça-feira (23).
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O ato acontecerá em frente à galeria de arte do BDMG Cultural, na rua Bernardo Guimarães, 1600, no bairro Lourdes, a partir das 18h.
De acordo com o governo, a entidade deve passar a ser gerida pelo atual presidente da Fundação de Artes de Ouro Preto (Faop), Jefferson da Fonseca Coutinho. Ele foi escolhido pelo Conselho de Administração do BDMG.
Nas redes sociais, parlamentares criticaram a decisão:
A deputada Lohanna (PV) disse ainda que solicitou a realização de uma audiência pública para discutir o assunto na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na qual deve questionar o governo de Minas sobre os motivos da extinção e as condições da FAOP para receber as atribuições do órgão que está para ser extinto.
“Além disso, estamos atentos às condições dos profissionais da cultura, incluindo os trabalhadores do extinto BDMG Cultural. Defendemos salários justos, condições de trabalho adequadas e respeito a sua contribuição para o desenvolvimento cultural do nosso estado”, afirmou.
O BDMG Cultural
Com sede em Belo Horizonte e abrangência em todo território mineiro, o BDMG Cultural é mantido pelo banco de desenvolvimento desde 1988. A entidade, sem fins lucrativos, atua de maneira multidisciplinar por meio de programas nas áreas de música e artes visuais, e ainda com a produção de conhecimento a partir da realização de seminários, publicações e conteúdos no portal oficial.
