O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou Frederico Siqueira Filho para ocupar a chefia do Ministério das Comunicações, conforme anunciado no início da tarde desta quinta-feira (24).
A sua indicação pelo União Brasil foi apresentada a Lula pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP), o ex-ministro Juscelino Filho e o líder do União Brasil na Câmara, Pedro Lucas Fernandes (MA), em reunião realizada na tarde da quarta-feira (23) no Palácio do Planalto.
Siqueira Filho foi nomeado após Pedro Lucas recusar o convite para aceitar o cargo. “Sou líder de um partido plural, com uma bancada diversa e compromissada com o Brasil. Tenho plena convicção de que, neste momento, posso contribuir mais com o país e com o próprio governo na função que exerço na Câmara dos Deputados”, escreveu o parlamentar em suas redes recentemente.
O nome do parlamentar havia sido anunciado pela ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Gleisi Hoffmann, no dia 10 de abril, depois de uma reunião com o deputado e o presidente Lula. “Recebo seu gesto com gratidão e reafirmo minha disposição para o diálogo institucional, sempre em favor do Brasil”, disse Pedro Lucas.
A vacância na pasta ocorreu quando o agora ex-ministro Juscelino Filho pediu desligamento da função após ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por supostos desvios em emendas parlamentares quando era deputado federal.
Quem é Siqueira Filho?
O novo ministro das Comunicações é bacharel em engenharia civil pela Universidade de Pernambuco e em administração pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Ele também é empresário e ex-presidente da Telebras.
No setor privado, Siqueira Filho trabalhou na empresa Oi por 21 anos, passando por diversos cargos: gerente de canais de vendas empresariais e gerente de relações institucionais. Depois, foi nomeado diretor de Relações Institucionais no Nordeste e, posteriormente, diretor de vendas corporativas para as regiões Norte e Nordeste, ambos no Recife (PE).
Em maio de 2023, ele deixou o setor privado e passou a ocupar a presidência da Telebras, uma empresa estatal federal brasileira de sociedade de economia mista, atualmente vinculada ao Ministério das Comunicações.
