Está previsto para a tarde desta quarta-feira (30), no Parque Treze de Maio, uma manifestação pedindo às autoridades federais que reduzam o teto da jornada de trabalho, atualmente em 44 horas semanais; que coloquem um fim na escala 6 por 1 (seis dias de trabalho e apenas um de descanso); e pedindo que a faixa de trabalhadores isentos do pagamento de Imposto de Renda (IR) seja estendida àqueles com salários de até R$ 5 mil mensais.
O ato no Recife acontece às 15 horas e foi convocado por cinco centrais sindicais – CUT, CTB, Força Sindical, UGT e Nova Central – que atuam em Pernambuco. O Parque Treze de Maio fica no encontro das ruas do Hospício e Princesa Isabel, no bairro da Boa Vista, centro do Recife.
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O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Pernambuco, professor Paulo Rocha, divulgou um vídeo convocando “todas e todos a participarem nas redes sociais e presencialmente”. “Vamos às ruas defender a redução da jornada de trabalho, sem redução de salário e com o fim da escala 6 por 1. Queremos dizer ainda que quem ganha até R$ 5 mil precisa ter isenção de IR e que as mulheres devem receber salários iguais aos homens se estiverem exercendo trabalho igual”, defendeu Rocha.
Dois dos temas em questão aparecem como pontos de questionamento num plebiscito popular promovido por organizações da sociedade civil e previsto para o segundo semestre deste ano. A ideia é questionar milhões de brasileiros sobre essas três pautas: a escala 6×1, a jornada de 44 horas e a criação de um imposto especial sobre grandes fortunas que hoje não são taxadas.
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O Governo Federal enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei nº 1087/2025, que altera a tabela do Imposto de Renda (IR), garantindo isenção para quem recebe até R$ 5 mil. Mas o projeto ainda precisa ser aprovado pelos deputados federais e senadores.
Já a redução da jornada de trabalho e da escala 6×1 são objetos de um projeto de emenda constitucional (PEC) da deputada federal Erika Hilton (Psol-SP). Apenas sete dos 25 federais pernambucanos apoiaram a pauta de imediato. Após pressão das redes sociais, outros sete assinaram em favor da tramitação, mas sem garantir que votarão pela aprovação.
