O Repórter SUS, podcast semanal do Brasil de Fato RJ, produzido em parceria com a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/Fiocruz), completa cinco anos no ar em 2022. O projeto, que nasceu como um quadro para um programa de rádio em 2017, tem como objetivo tratar sobre temas que dizem respeito à saúde pública.
Leia mais: Pais da menina grávida pela 2ª vez após estupro aceitam aborto; o que recomenda a medicina?
Desde que foi elaborado como um quadro semanal do "Programa Brasil de Fato RJ", que era transmitido na rádio Bandeirantes AM, acompanhou as suas mudanças de formato, passando de semanal a diário, para depois se desmembrar do programa e ganhar vida própria no formato de um podcast. Em 2019, o Repórter SUS ganhou destaque no site do Brasil de Fato e uma página própria onde é possível ler e ouvir todos os episódios em formato de áudio e de texto.
São mais de 200 conteúdos que apresentam um panorama da saúde pública no Brasil e no Rio de Janeiro. Sempre com uma visão popular e acessível, a temática da saúde é tratada do ponto de vista de médicos, especialistas e pesquisadores, sobretudo da Fiocruz, que buscam explicar e dar enfoque à questões de interesse público.
Com a chegada da pandemia, o papel do Repórter SUS teve ainda mais peso. De modo geral, a busca por informações confiáveis e de qualidade sobre a situação sanitária do país aumentaram com a propagação da covid e, por isso, o podcast ganhou um papel ainda mais importante. É o que avalia Talita Rodrigues, coordenadora de comunicação da EPSJV/Fiocruz.
"Os conteúdos da pandemia foram muito republicados e compartilhados por outros sites e nas redes sociais. A quantidade de ouvintes do programa também aumentou muito. Acho que a busca de todo mundo era por informação de qualidade, de uma fonte confiável, e isso a gente conseguiu. Na guerra contra as fake news isso foi muito importante e continua sendo", afirma a jornalista.
Para Mariana Pitasse, coordenadora de jornalismo do Brasil de Fato RJ, os cinco anos do projeto são sinal de uma parceria de sucesso. As duas jornalistas concordam que, independente do formato, o compromisso do Repórter SUS continua o mesmo.
"Estamos comprometidos com as mesmas questões e dando importância para essa parceria no sentido de divulgar e denunciar o que conseguimos no que diz respeito a saúde pública no país. Também entendemos o espaço com o propósito de valorizar o SUS, nosso serviço de saúde pública. Tudo isso que estava lá atrás quando tivemos a ideia do projeto inicialmente está vivo até hoje. As equipes foram mudando ao longo dos anos, o formato também mudou, mas o objetivo ainda é o mesmo e o Repórter SUS continua fazendo seu papel", reforça Mariana.
A Escola Politécnica, unidade técnico-científica da Fiocruz, completou 37 anos em agosto. O conteúdo do Repórter SUS também está disponível no site da EPSJV/Fiocruz em áudio e texto.
