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Repórter SUS | Agroecologia na promoção de saúde

“Práticas agroecológicas podem reduzir em mais de 50% os gases de efeito estufa”, diz especialista

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Encontro “Diálogos e Convergências Saúde e Agroecologia”, promovido por Fiocruz e entidades parceiras, no Quilombo do Campinho (RJ)
Encontro “Diálogos e Convergências Saúde e Agroecologia”, promovido por Fiocruz e entidades parceiras, no Quilombo do Campinho (RJ) - Foto: Eduardo Di Napoli
“Práticas agroecológicas podem reduzir em mais de 50% os gases de efeito estufa”, diz especialista

A alimentação é um dos principais fatores que contribuem para a saúde ou o adoecimento de uma pessoa.

No Repórter SUS desta semana, produzido em parceria com a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/Fiocruz), Marco Menezes, vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição que acaba de sair do Encontro “Diálogos e Convergências Saúde e Agroecologia”, explica os motivos da agroecologia estar associada à alimentação e vida saudável.

Realizado no território do Quilombo do Campinho, em Paraty, no Rio, entre os dias 20 e 24 de novembro, o evento contou com a parceria da Articulação Nacional de Agroecologia, a Associação Brasileira de Agroecologia e o Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra, Paraty e Ubatuba, para aprofundar o debate sobre os benefícios da agroecologia para a saúde.

Doenças como diabetes e obesidade, que são grandes problemas de saúde no mundo, estão relacionadas com o processo de produção e consumo dos alimentos. Segundo Menezes, além de um modelo de produção e consumo de mais qualidade, as práticas agroecológicas podem reduzir em mais de 50% os gases de efeito estufa.

“Consumir alimentos que venham diretamente do produtor para a mesa, numa perspectiva de uma alimentação mais saudável, é também uma forma de promover a saúde”, defende Menezes.

Ouça a entrevista:

 

Edição: Cecília Figueiredo