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PAPO ESPORTIVO | Botafogo leva a melhor em partida da Sul-americana

A vitória é apenas o sexto jogo do treinador à frente do Glorioso

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Time carioca venceu do Sol da América no Paraguai, mas não convenceu em partida da Sul-americana
Time carioca venceu do Sol da América no Paraguai, mas não convenceu em partida da Sul-americana - Reprodução/Twitter/Conmebol Sudamericana
A vitória é apenas o sexto jogo do treinador à frente do Glorioso

Concordo que ainda é cedo demais para se avaliar o trabalho de Eduardo Barroca no comando do Botafogo. A vitória sobre o Sol de América nesta quarta-feira (22) pela segunda fase da Copa Sul-Americana em Assunção é apenas o sexto jogo do treinador à frente do Glorioso. Mesmo assim, já é possível notar algumas marcas do treinador. O toque de bola, a preferência pelas triangulações e contra-ataques em velocidade são algumas delas. Mas, como diria o poeta, nem tudo são flores.

É bom que se diga que a única coisa iluminada no time do Sol de América é o nome do clube. Até começou a partida marcando a saída de bola do Botafogo no campo de ataque e dificultou muito a vida dos comandados de Eduardo Barroca no começo da partida. Depois do pênalti desperdiçado pelo lateral Clar aos 22 minutos do primeiro tempo, a equipe paraguaia perdeu o meia Pardo nove minutos depois e se desmanchou completamente. O Glorioso tomou conta da partida, mas simplesmente não conseguia transformar essa superioridade em gols.

As únicas chances claras até o gol de Erik (aos 27 minutos do segundo tempo) saíram de um chute de Diego Souza e outro de Alex Santana. Muito pouco para quem jogava com um a mais desde a metade da primeira etapa.

O Botafogo terminou o jogo com mais de 70 por centro de posse de bola. Mas não adianta ter a bola quando você não sabe direito o que fazer com ela. Barroca tem sido importante para organizar taticamente a equipe, mas ainda precisa corrigir esse problema no escrete alvinegro. Ainda mais quando se sabe que o Glorioso vai encarar equipes muito mais fortes do que o Sol de América nessa temporada.

A vitória foi muito importante para dar moral ao time. Mas é preciso aprender com atuações como essa. Ao mesmo tempo em que o Botafogo dá mostras de que pode ir mais longe do que muita gente pensa, esse time também precisa se convencer de que pode fazer mais do que simplesmente esperar o adversário e tocar a bola. 

Fluminense tem tudo para embalar

O Fluminense encara o Atlético Nacional de Medellín nesta quinta-feira (23) pela segunda fase da Copa Sul-Americana. Enquanto o Fluzão vem de goleada sobre o Cruzeiro pelo Brasileirão e com a moral lá em cima, a equipe colombiana não vem lá muito bem das pernas. É o momento perfeito para os comandados de Fernando Diniz embalarem de vez nessa temporada. A torcida promete fazer a sua parte encher o Maracanã. Vamos ver se o time faz a sua.

Vasco precisa é de paz

Falem o que quiserem. Enquanto jogadores e comissão técnica do Vasco não tiverem paz para trabalhar, as coisas dificilmente vão melhorar. É pressão da torcida, briga política nos bastidores, salários atrasados e resultados ruins dentro de campo. Acredito que Vanderlei Luxemburgo possa fazer um bom trabalho, mas o time precisa de reforços com urgência. O problema é tentar contratar sem dinheiro em caixa. Situação difícil do Trem Bala da Colina.

Mais uma dos dirigentes do Flamengo

O Diretor de Relações Externas do Flamengo, Cacau Cotta, foi extremente infeliz. Falar que as pichações nos muros da sede da Gávea não foram de autoria da torcida porque a  palavra “Mickey” estava escrita de maneira correta só escancara o preconceito de quem comanda um clube do tamanho do Flamengo. Aliás, essa diretoria tem que explicar muita coisa. Principalmente certas relações com certos políticos em troca desta ou daquela vantagem. 

Edição: Brasil de Fato (RJ)