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Programa Bem Viver: Práticas terapêuticas ganham espaço entre a população durante a pandemia

Um terço dos entrevistados em estudo da FioCruz fizeram meditação, reike e outras práticas em busca de qualidade de vida

Ouça o áudio:

População buscou meditação, fisioterapia, reiki, aromaterapia e homeopatia durante o primeiro ano da pandemia - Pixabay
Práticas foram incorporadas ao SUS há 15 anos, levando em conta o conhecimento tradicional do Br

Meditação, uso de plantas medicinais, reiki, acupuntura, massagens e homeopatia. Essas são algumas práticas terapêuticas que ajudaram parte grande parte dos brasileiros a enfrentar a pandemia de uma forma mais equilibrada e saudável, segundo pesquisa da Fundação Osvaldo Cruz (FioCruz), debatida na edição de hoje (6) do Programa Bem Viver.

O levantamento, chamado PICs Covid, aponta que ao menos um terço dos entrevistados usaram as chamadas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) durante a pandemia, seja para promover saúde mental, seja para tratar sintomas da Covid-19.

A internet foi uma aliada nesta busca por mais qualidade de vida: entre os que praticavam as PICs, um terço o fizeram sozinhos ou com o apoio da internet, participando por exemplo de lives de meditação e reike, que se tornaram populares durante os períodos de quarentena.

Estes recursos terapêuticos ajudam a prevenir doenças e auxiliam nos tratamentos e na recuperação dos pacientes. Em geral promovem acolhimento, vínculo e integração do ser humano com o meio ambiente e com a sociedade. Pelo menos metade da população que sofre cm doenças crônicas usam as PICs para tratar sinais e sintomas.

Devido a todos esses benefícios, as práticas foram incorporadas ao SUS há 15 anos, levando em conta o conhecimento de povos tradicionais do Brasil e de diversas partes do mundo. Apesar disso, o acesso da população a elas ainda não é o ideal.

“O SUS oferece 29 práticas, mas não de forma bem distribuída. Um dos pilares do SUS, que é a equidade, não funciona na prática: algumas unidades oferecem essas práticas porque gestores decidiram ofertá-las para a população, em outros locais elas são políticas municipais, poucas estaduais… Enquanto isso muitas pessoas buscam esses atendimentos na rede privada. Precisamos avançar”, disse o coordenador da pesquisa Cristiano Buccolini.

O legado das Olimpíadas

Os Jogos Olímpicos de Tóquio terminam neste domingo (8), depois de 17 dias de emoção, momentos históricos e verdadeiros shows dos atletas. Mas o que fica para os esportes depois das Olimpíadas?

O investimento em práticas esportivas têm sofrido sucessivos cortes no Brasil. Antes dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, a área recebeu mais atenção e mais investimentos, mas grande parte das políticas foram desmanchadas, a começar pelo Ministério dos Esportes que deixou de existir.

A verba destinada ao programa Bolsa Atleta, principal meio de financiamento dos esportistas, reduziu em aproximadamente 17%. Diversos competidores brasileiros que foram às Olimpíadas foram obrigados a dividir o tempo de treinamento com outros trabalhos, como motoristas de aplicativos.

Apesar disso, o Brasil pode superar o desempenho dos Jogos de 2016, melhor marca histórica da nossa delegação. A última semana foi decisiva para o país subir posições no ranking de medalhas.

Entre os medalhistas estão a ginasta Rebeca Andrade, que conquistou a prata na modalidade ginástica geral e o ouro no salto. A maratona aquática teve também a conquista de um outro inédito com a nadadora Ana Marcela.

A vela, esporte tradicional do Brasil, também trouxe alegria, com Martine Grael e Kahena Kunze, que garantiram a medalha de ouro nesta terça-feira (3). No Atletismo, o Brasil conseguiu dois bronzes, com Thiago Braz, na modalidade de salto com vara, e com Alison dos Santos, nos 400 metros com barreira.

Outra medalha inédita foi com a dupla de tenistas Laura Pigossi e Luisa Stefani, que conquistaram a medalha de bronze na disputa por duplas. E no skate, mais uma medalha: Pedro Barros, que ficou com a prata.

Para terminar, o boxe, já deu alegria, promete ainda mais: os pugilistas Bia Ferreira e Hebert Conceição venceram as semifinais e vão lutar pela medalha de ouro nas madrugadas de sábado e domingo, respectivamente.

Adoniran Barbosa

O Programa Bem Viver presta uma homenagem ao aniversariante do dia: Adoniran Barbosa, um dos pais do samba no Brasil. Se estivesse vivo, o compositor do clássico “Trem das Onze” completaria 109 anos.

Nascido em Valinhos, no estado de São Paulo, Adoniran espalhou o samba pelo país e deixou um trabalho rico e diversificado. Foi fundamental para a formação do samba e para o reconhecimento dessa manifestação artística como parte da identidade cultural do país.

Legumes à vontade

A cozinheira profissional Sayonara Salum ensina uma receita ótima para aproveitar todos os legumes da geladeira e para variar a forma de consumi-los: um assado de legumes, receita certa para garantir sabor e saúde no prato.

Embora o preparo seja simples, Sayonara dá dicas de como aproveitar o melhor de cada legume. Como cada um tem um tempo de cozimento é importante, por exemplo, ficar atento as formas de cortá-los. Confirma todas as dicas no Bem Viver.


Confira os horários de transmissão do programa Bem Viver / Brasil de Fato

Sintonize

O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 11h às 12h, com reprise aos domingos, às 10h, na Rádio Brasil Atual. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo e 93,3 FM na Baixada Santista.

Em diferentes horários, de segunda a sexta-feira, o programa é transmitido na Rádio Super de Sorocaba (SP); Rádio Palermo (SP); Rádio Cantareira (SP); Rádio Interativa, de Senador Alexandre Costa (MA); Rádio Comunitária Malhada do Jatobá, de São João do Piauí (PI); Rádio Terra Livre (MST), de Abelardo Luz (SC); Rádio Timbira, de São Luís (MA); Rádio Terra Livre de Hulha Negra (RN), Rádio Camponesa, em Itapeva (SP), Rádio Onda FM, de Novo Cruzeiro (MG), Rádio Pife, de Brasília (DF), Rádio Cidade, de João Pessoa (PB), Rádio Palermo (SP), Rádio Torres Cidade (RS) e Rádio Cantareira (SP).

A programação também fica disponível na Rádio Brasil de Fato, das 11h às 12h, de segunda a sexta-feira. O programa Bem Viver também está nas plataformas: Spotify, Google Podcasts, Itunes, Pocket Casts e Deezer.

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Edição: Sarah Fernandes