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Programa Bem Viver discute impactos do aumento da obesidade e da diabetes no Brasil

Pesquisa indica tendência de aumento do consumo de tabaco entre jovens, devido ao uso de narguile e cigarros eletrônicos

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Diabetes é uma doença ocasionada pela má absorção ou produção insuficiente de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo - Marcos Santos/USP Imagens
Para especialistas, é fundamental regular publicidade sobre alimentos não saudáveis e álcool

A falta de regulação na venda e na publicidade de alimentos ultraprocesados e de álcool, aliado com a ausência de políticas públicas de promoção de esporte e saúde, tem causado o aumento dos casos de obesidade e diabetes no Brasil. A avaliação é da ONG Associação de Controle de Tabagismo (ACT) a partir de dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis, do Ministério da Saúde, divulgado em setembro.

“O que mais chama a atenção são os índices de obesidade e diabetes, que tem sido crescentes nos últimos 10 anos e mostram necessidade de prevenção para que consigamos conter essa onda de crescimento”, disse a psicóloga Mônica Andreis, uma das fundadoras da ACT, em entrevista a edição de hoje (6) do Programa Bem Viver. “O consumo de produtos não saudáveis não pode ser estimulado. Com a internet fica mais difícil fazer regulação da publicidade.”

Outro destaque é que o número de fumantes no país: apesar da constante queda nos últimos anos, os dados começam a dar sinais de aumento. Essa tendência pode ser explicada, segundo a ACT, pela popularização dos narguiles e dos cigarros eletrônicos, cada vez mais comuns entre jovens. “Isso indica o risco de aumento de consumo entre essa população”, reforçou Mônica. “Precisamos que as boas práticas conquistadas sejam preservadas, sem ter sua legitimidade questionada.”

A pesquisa Vigitel ainda não foi totalmente divulgada e os dados publicizados são prévios. O Ministério da Saúde tradicionalmente divulga o levantamento no primeiro semestre, por volta de maio. Em 2021, no entanto, os dados só começaram a ser divulgados em setembro. O atraso gerou grande insatisfação nas organizações de saúde e há indícios de que a coleta de dados deste ano também sofra atrasos.

Fogo em terras indígenas

O Parque do Araguaia, em Tocantins, é a terra indígena que mais registrou focos de incêndio neste ano. A área concentrou 18% de todos os sinais de calor calculados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Membros da comunidade relataram que a Terra Indígena está sob constante ataque de madeireiros e que é fácil reconhecer os incêndios criminosos, uma vez que os indígenas utilizam a técnica da queimada em momentos específicos do ano e de forma controlada.

Além disso, o índice de desmatamento na região cresce ano a ano, acompanhando a expansão da pecuária, que requer a abertura de novos pastos.

Conquista histórica

Sem dúvida, um dos nomes que vai ficar na história do esporte nacional é Yeltsin Jacques, corredor paralímpico brasileiro que conquistou a 100a medalha de ouro para o país. Ele ganhou duas medalhas douradas nas olimpíadas de Tóquio, nas modalidades de 1500 metros e de 5 mil metros.

“A gente imaginava construir uma história, mas foi algo fantástico”, disse o paratleta, colecionador de títulos mundiais, em entrevista à Rádio Agência Nacional. “Não imaginávamos que conseguiríamos contar uma história tão grandiosa.”


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Edição: Sarah Fernandes