Garimpeiros fizeram carreatas contra ação da Polícia Federal
Uma ação da Polícia Federal de combate à mineração ilegal na região do Rio Tapajós, no Pará, recebeu como resposta protestos e ameaças de garimpeiros. Grupos cercaram a sede do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) em Itaituba (PA), fizeram carreatas e, pelas redes sociais, postaram mensagens chamando a população contra as ações de fiscalização ambiental.
A repercussão do caso ganhou destaque na edição de hoje (18) do Programa Bem Viver. O Brasil de Fato conversou com moradores de Itaituba e especialistas que combatem o garimpo ilegal para entender os efeitos da mineração ilegal no meio ambiente e na vida das pessoas.
A atividade, mesmo sendo irregular, tem respaldo de autoridades. Tanto que enquanto grupos faziam protestos, em Brasília, o prefeito de Itaituba e outros políticos da região postavam nas redes sociais vídeos ao lado de autoridades do governo federal, garantindo que o presidente Jair Bolsonaro cancelaria a operação da Polícia Federal.
Alternativa a Uber
Em Araraquara, no interior de São Paulo, uma cooperativa está desbancando os principais aplicativos de transporte, como a Uber e o 99 Táxi.
Por lá, um grupo formado por ex-motoristas inventou o BibiMob, um sistema semelhante aos aplicativos mais convencionais, mas com uma diferença primordial: os motoristas recebem uma porcentagem mais justa de pagamento pelas corridas. Do valor total do serviço, 95% fica com os trabalhadores.
Semana de Arte Moderna
Neste dia, há 100 anos, o Brasil começava a avaliar os efeitos um dos eventos mais marcantes da sua história: a Semana da Arte Moderna, que aconteceu entre 13 e 18 de fevereiro de 1922.
Para relembrar esse marco na arte nacional, a edição de hoje do Programa Bem Viver repercute uma entrevista do Programa Central do Brasil com a especialista em Modernismo Marcia Camargos, que é autora do livro “Semana de 22 - entre vaias e aplausos”.
Na opinião dela, o que não faltam são críticas ao evento. De fato ele foi elitizado, bancado com o dinheiro de barões do café, não incluiu artistas negros e as mulheres foram a expressiva minoria. Mas, apesar disso, é inegável a importância da Semana para a formação cultural brasileira.
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Edição: Sarah Fernandes
