Mobilização é organizada desde a década de 1960 pela Igreja Católica
A Campanha Fraternidade de 2022 foi lançada oficialmente ontem (2) pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com o tema “fraternidade e educação”. O principal objetivo é combater a evasão escolar, acentuada durante pandemia do coronavírus.
Diversas pesquisas apontam que o período de crise sanitária significou também o aumento da desistência dos estudos por alunos de todas as regiões do país. Por isso, o lema deste ano é “fala com sabedoria, ensina com o amor”.
Para entender mais da campanha, a edição de hoje (3) do Programa Bem Viver repercute uma entrevista do programa Central do Brasil com padre Patrick Samuel, secretário-executivo de Campanha na CNBB.
No ano passado, a Campanha da Fraternidade teve como objetivo o combate à violência a determinadas populações, principalmente mulheres, negros, indígena e a LGBTQIA+. Além disso, a mobilização focou na luta contra a pandemia e contra o negacionismo.
A Campanha da Fraternidade é de uma mobilização organizada desde a década de 1960 pela Igreja Católica e outras instituições cristãs.
Profetas da chuva
Na região do semiárido, no Nordeste brasileiro, resiste um tipo de conhecimento distante das fórmulas prontas e universais. Trata-se de saberes adquiridos em anos de observação da natureza, transmitidos de geração em geração. Quem detém esses conhecimentos são os chamados “profetas da chuva”.
Estes sertanejos conseguem saber se vai chover ou não pela observação dos astros, das condições climáticas e até do comportamento dos animais. Esse conjunto de fatores revela não apenas a previsão do dia, mas de toda a estação, reconhecendo, por exemplo, se o inverno chuvoso ou não.
Apesar de ter o nome místico de “profetas da chuva”, esse conhecimento não tem nada de mágico, mas sim de anos e gerações observando a natureza com muita delicadeza.
Universidades federais
Em março, universidades federais retornarão às aulas presenciais. O Brasil de Fato investigou a situação das 69 universidades federais do país, com foco nas 22 em que o presidente Jair Bolsonaro escolheu o reitor desrespeitando a recomendação da comunidade acadêmica.
A eleição da reitoria é algo que cabe aos alunos, professores e servidores de cada instituição. Mas a escolha definitiva é uma responsabilidade do presidente da república. Em geral, o chefe do Executivo confirma a decisão da comunidade acadêmica, mas Bolsonaro mudou a tradição e nomeou como reitor candidatos que não foram o mais votados.
Dentro das 22 universidades que tiveram intervenção do presidente, a volta às aulas têm sido mais conturbada. Em três casos, em especial, os protocolos de segurança da pandemia têm sido colocados de lado pela reitoria.
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Edição: Sarah Fernandes
