direitos humanos

Programa Bem Viver discute situação dos refugiados da Ucrância

Com guerra, 2 milhões de pessoas já deixaram o país; expectativa é que o número dobre nas próximas semanas

Ouça o áudio:

Refugiados ucranianos atravessam a fronteira com a Polônia em 7 de março de 2022 - Louisa Gouliamaki / AFP
Refugiados chegam traumatizados, precisando de ajuda profissional

A edição de hoje do Programa Bem Viver (9) discute as ações internacionais de amparo e socorro para a população que está na Ucrânia durante a guerra, a partir de uma entrevista com o representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados no Brasil (Acnur), Luiz Fernando Godinho.

Já são dois milhões de pessoas refugiadas por conta do conflito, Segundo dados mais recentes da instituição. Isso sem considerar os ucranianos que já vinham deixando o país desde 2014, quando houve o conflito na região conhecida como Crimeia, também envolvendo a Rússia. A expectativa é que o número de ucranianos refugiados cresça ainda mais e passe dos 4 milhões já nas próximas semanas.

O amparo a essa população não é simples. Segundo Godinho, as pessoas chegam traumatizadas e precisando de cuidado psicológico especializado. Além disso, ainda existe muita discriminação dependendo da origem da pessoa, configurando casos de xenofobia e racismo.


Manifestantes se unem contra o machismo, o racismo e a fome em ato na Avenida Paulista no Dia Internacional das Mulheres / Nelson Almeida/ AFP

Dia de Luta das Mulheres

As mobilizações para marcar o Dia Internacional de Luta das Mulheres, celebrado ontem (8), se espalhou por pelo menos 40 municípios do Brasil. Em todas regiões ocorreram manifestações articuladas pelo movimento feminista.

Em Recife, por exemplo, o Movimento de Mulheres Olga Benário ocupou um imóvel abandonado para a criação de uma casa de referência para mulheres vítimas de violência. O local já está de portas abertas para receber precisa de abrigo.

Já em Porto Alegre, pelo menos 200 agricultoras ocuparam o pátio da Secretaria Estadual de Agricultura da capital gaúcha. Elas cobraram ações do governo do estado para amenizar os impactos da estiagem no Rio Grande do Sul.

Em frente à sede do partido Podemos, em São Paulo, mulheres do Movimento dos Trabalhadores e Sem Teto (MTST) realizaram uma ação em repúdio às falas machistas de deputado Arthur do Val sobre mulheres ucranianas.

Também na capital paulista, na avenida Paulista, outro ato se concentrou em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP). Por horas, as manifestantes fecharam uma das vias mais movimentadas do país.

Nas zonas rurais também houve resistência. Só na Bahia, 600 mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam duas fazendas abandonadas. No Maranhão, na cidade de Estreito, houve uma manifestação para denunciar os impactos da usina hidrelétrica do consórcio Estreito Energia nas famílias de pescadores, que perderam casas após a abertura de comportas do empreendimento.

Alérgicos

Há seis anos é obrigatório que produtos alimentícios tragam descrito nas embalagens alertas ingredientes que podem causar alergias. Até então esta especificação não era regra e crianças que têm restrição a algumas categorias alimentares passavam por situações delicadas, que muitas vezes significam internações ou casos graves de intoxicação.

Por isso, a mudança de regra foi extremamente importante, porém ela ainda deixa lacunas graves para garantir segurança na hora de escolher alimentos. O Brasil de Fato listou algumas delas e trouxe dicas para evitar problemas.


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O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 11h às 12h, com reprise aos domingos, às 10h, na Rádio Brasil Atual. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo.

Em diferentes horários, de segunda a sexta-feira, o programa é transmitido na Rádio Super de Sorocaba (SP); Rádio Palermo (SP); Rádio Cantareira (SP); Rádio Interativa, de Senador Alexandre Costa (MA); Rádio Comunitária Malhada do Jatobá, de São João do Piauí (PI); Rádio Terra Livre (MST), de Abelardo Luz (SC); Rádio Timbira, de São Luís (MA); Rádio Terra Livre de Hulha Negra (RN), Rádio Camponesa, em Itapeva (SP), Rádio Onda FM, de Novo Cruzeiro (MG), Rádio Pife, de Brasília (DF), Rádio Cidade, de João Pessoa (PB), Rádio Palermo (SP), Rádio Torres Cidade (RS) e Rádio Cantareira (SP).

A programação também fica disponível na Rádio Brasil de Fato, das 11h às 12h, de segunda a sexta-feira. O programa Bem Viver também está nas plataformas: Spotify, Google Podcasts, Itunes, Pocket Casts e Deezer.

 

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Edição: Sarah Fernandes